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Parque tem trilha auto-explicativa
DO ENVIADO ESPECIAL
Com sete belas praias de areias
brancas e finas, mar com água
cristalina, costões ideais para o
mergulho, a ilha Anchieta -a segunda maior ilha do litoral norte
paulista-, que virou parque estadual em 1984, é um local para ser
explorado também acima d'água.
Com resquícios da mata atlântica e 17 quilômetros de costa, vegetação exuberante e mais de 50 espécies de pássaros catalogados,
passam-se horas na ilha-parque,
surpreendentemente longe de
borrachudos, em meio a figueiras,
ipês e animais como pacas, cutias,
macacos-prego, saguis e gambás,
que andam soltos e são protegidos pela legislação ambiental.
O turista, cercado por palmiteiros, tapiás, capixinguis, entre outras espécies de plantas, diverte-se
ao percorrer o parque em trilhas
auto-explicativas. Pode ainda se
banhar em chuveiros de água doce, fazer piqueniques e churrascos
nas áreas reservadas, visitar ruínas do antigo presídio e observar
o aquário do Projeto Tamar -
programa do Ibama para preservação de tartarugas-do-mar
ameaçadas de extinção.
Parte da frente do ex-presídio
foi reformada e abriga a exposição do projeto Tamar. Na praia,
acham-se cascos de tartaruga, que
fazem a alegria da criançada.
Ilha
Para entrar na ilha Anchieta, paga-se R$ 2 por pessoa. Essa taxa de
ingresso é destinada à preservação do parque.
O local fica aberto das 8h às 19h,
exceto às quartas-feiras, durante
os meses de dezembro, janeiro e
fevereiro. De março em diante, o
horário é das 8h às 18h.
Conta ainda com um bar, chamado das Estrelas, e com uma
pousada, que acolhe pesquisadores e estudantes.
A ilha Anchieta fica entre as
praias do Lázaro e Perequê-Mirim, com acesso pela rodovia Rio-Santos. O principal acesso é pelo
Saco da Ribeira, numa viagem de
45 minutos de barco. O preço por
pessoa vai de R$ 15 a R$ 25.
(LD)
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