São Paulo, quinta-feira, 19 de maio de 2011

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Em Pequim, acordar cedo ajuda driblar a multidão

Nas atrações, prefira horários alternativos

DE PEQUIM

Considerado o maiorconjunto arquitetônico da China imperial, a Cidade Proibida merece visita de horas. É bom ler sobre o local antes para não perder prédios importantes, como o Salão da Harmonia Suprema, do século 15. Dá para contratar guias, mas o inglês e a qualidade são duvidosos.
Na Muralha da China (veja à pág. F8), que desaparece sob os pés dos turistas nos dias cheios, a sugestão é chegar cedo nos trechos mais turísticos, Badaling (abre às 6h) e Mutianyu (6h30), respectivamente a 70 km e a 90 km de Pequim. Você estará descendo quando as excursões começarem a subir.
Mas se a Muralha da China tem 8.851,8 km, para que se espremer e aguentar vendedores ambulantes? Com algo de preparo físico para subidas e descidas, dá para conhecer trechos não restaurados -e mais desertos.
Os passeios custam US$ 50 por pessoa, costumam durar todo o dia e são organizados pela agência Beijing Hikers (www.beijinghikers.com).
Ainda na parte histórica de Pequim, vale a pena visitar o Palácio de Verão, antigo retiro imperial que inclui um belo lago. Longe do centro, mas com acesso por metrô, toma quase um dia inteiro para visitar. De novo, evite finais de semana e feriados.
Mais central, o confuciano Templo Celestial é considerado a construção histórica mais harmoniosa de Pequim. Fica dentro de um imenso parque, com espaço suficiente para respirar.
A China contemporânea está representada no distrito de arte 798, numa antiga fábrica. Cada vez mais cheia, mais comercial e mais censurada pelo governo, mas ainda agradável, a região concentra dezenas de galerias. Há cafés e lojinhas nas ruas estreitas e quase sem carros.
Pequim, com 19 milhões de habitantes, mantém um ritmo alucinante de construção para adequar a infraestrutura ao crescimento populacional urbano.
Em dezembro, inauguram-se cinco linhas e extensões de metrô. Foram 111 km e 50 estações de uma tacada. Agora, a cidade dispõe de 336 km de linhas meter.
O lado ruim é o ar poluído, um perigo para pessoas com problemas respiratórios, principalmente depois de mais de um dia trancafiadas no avião. (FABIANO MAISONNAVE)


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