São Paulo, segunda-feira, 19 de agosto de 2002

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Ciclo das drogas deixou palacetes

EM BELÉM

Antes do ciclo da borracha, Belém já havia vivido um momento de euforia econômica. Foi o ciclo das drogas do sertão, ainda no período colonial. Com a venda de produtos da floresta, como canela, sândalo, patchuli e cacau, os portugueses expandiram a cidade e deixaram marca na arquitetura.
A maior parte das construções em estilo colonial português está concentrada na Cidade Velha. São casarões, sobrados e palacetes dos séculos 17 e 18, com fachadas de azulejos e gradis nas janelas. Apesar da beleza e da importância histórica, alguns desses prédios estão abandonados.
A ladeira do Castelo, que liga a feira do Açaí ao largo da Sé, foi a primeira rua da cidade, com seus casarões coloridos. Ali perto fica o forte do Castelo, hoje em reforma, marco zero da fundação da cidade, em 1616, às margens da baía do Guajará. Nas ruas em volta da catedral, como Siqueira Mendes, é possível ver mais exemplares da arquitetura portuguesa.
Na praça D. Pedro 2º, está o palácio Lauro Sodré, atual Museu do Estado do Pará, inaugurado em 1772 e planejado pelo arquiteto italiano Antonio Landi, que usou matérias-primas da região e itens importados de Lisboa. O palácio foi palco da Cabanagem (revolta popular do século 18). (AP)


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