|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
OÁSIS DE CONCRETO
Mais de 1.200 empresas do mundo todo, atraídas pelas isenções fiscais, já se instalaram em Jebel Ali
Zona franca é porta para comércio global
do enviado especial
aos Emirados Árabes Unidos
O comércio é hoje a principal
fonte de renda em Dubai. O petróleo responde por "apenas" 35% da
economia do Emirado.
Para estimular o comércio internacional, Dubai criou a zona franca de Jebel Ali. O complexo inclui
um moderno porto e armazéns onde já estão instaladas mais de 1.200
indústrias de todo o mundo, como
Aiwa, Honda, Nokia, Reebok, JVC,
Adidas, Yamaha, Xerox, Sony,
Rhodia, IBM, Nestlé e GM.
A zona franca é o principal fornecedor de bens de consumo para os
países do golfo, Índia, Paquistão,
leste da África e ex-repúblicas soviéticas.
Produtos de várias regiões do
mundo são vendidos a preços menores do que em seus países de origem por causa das isenções fiscais.
Na Câmara de Comércio de Dubai, o diretor-geral Abdul Mutaiwee tem uma explicação simples
para o sucesso do pólo de comércio global: "Estamos numa posição
muito privilegiada, no meio do caminho de qualquer que seja a direção. Ficamos a 8 horas de avião de
Hong Kong e de Londres, a 12 horas dos EUA e do Japão, a 14 horas
de São Paulo e da Austrália", diz.
"As empresas brasileiras deveriam conhecer nossas vantagens e
expandir seus mercados", convida
Michael Muaddi, administrador
da zona franca de Jebel Ali.
(FMC)
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
|