São Paulo, segunda, 19 de outubro de 1998

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OÁSIS DE CONCRETO
Mais de 1.200 empresas do mundo todo, atraídas pelas isenções fiscais, já se instalaram em Jebel Ali
Zona franca é porta para comércio global

do enviado especial
aos Emirados Árabes Unidos


O comércio é hoje a principal fonte de renda em Dubai. O petróleo responde por "apenas" 35% da economia do Emirado.
Para estimular o comércio internacional, Dubai criou a zona franca de Jebel Ali. O complexo inclui um moderno porto e armazéns onde já estão instaladas mais de 1.200 indústrias de todo o mundo, como Aiwa, Honda, Nokia, Reebok, JVC, Adidas, Yamaha, Xerox, Sony, Rhodia, IBM, Nestlé e GM.
A zona franca é o principal fornecedor de bens de consumo para os países do golfo, Índia, Paquistão, leste da África e ex-repúblicas soviéticas.
Produtos de várias regiões do mundo são vendidos a preços menores do que em seus países de origem por causa das isenções fiscais.
Na Câmara de Comércio de Dubai, o diretor-geral Abdul Mutaiwee tem uma explicação simples para o sucesso do pólo de comércio global: "Estamos numa posição muito privilegiada, no meio do caminho de qualquer que seja a direção. Ficamos a 8 horas de avião de Hong Kong e de Londres, a 12 horas dos EUA e do Japão, a 14 horas de São Paulo e da Austrália", diz.
"As empresas brasileiras deveriam conhecer nossas vantagens e expandir seus mercados", convida Michael Muaddi, administrador da zona franca de Jebel Ali. (FMC)



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