em Austin

Não tão famosos quanto o Antone's, outros clubes de Austin cavam como podem um lugar na eternidade. Alguns procuram apresentar atrações de qualidade. Outros apostam na ousadia.
No primeiro grupo está o Continental Club (1.315 South Congress Av., tel. 001-512/441-2444), clube fundado nos anos 1950 como uma casa de topless.
Por seu salão escuro e palco apertado passam grupos de rock e country emergentes e/ou consagrados. Para os amantes do blues, a casa reserva as apresentações de pianistas nos finais de tarde.
A melhor maneira de aproveitar os shows da casa é encostado no balcão do bar, o que, além de permitir boa visão, livra você da inexistência de atendimento nos outros cantos da casa.
Buraco na parede
Entre os clubes ousados de Austin está o Hole in The Wall (2.538 Guadalupe, tel. 001-512/472-5599).
Essa casa, que já serviu de palco para Stevie Ray Vaughan, continua em busca de músicos que vão brilhar no futuro. Frequentar o clube é arriscado. Você pode ver uma estrela candente ou cadente.
Com aspecto de cantina italiana, a casa possui um palco apertadíssimo e é um dos fortes representantes da nova onda musical que anda pairando sobre Austin: a apresentação de compositores acompanhados apenas por violão.
Seguem essa tendência o Cactus Cafe (no campus da Universidade do Texas, tel. 001-512/475-6515) e o Saxon Pub (1.320 South Lamar Blvd., tel. 001-512/448-2552).
Quem está interessado apenas em blues encontra duas alternativas ao Antone's. Uma delas é o Top of The Marc (618 West 6th St., tel. 001-512/472-9849).
Esse é um dos clubes que mais respeita os músicos em Austin. Além da acústica impecável, a casa possui um palco enorme e em forma de cauda de piano.
A casa costuma programar os melhores blueseiros da cidade. Tem um bar confortável e o mais belo -e competente- time de bar(wo)men da cidade.
O Catfish Station (418 East 6th St., tel. 001-512/477-8875) é o único clube da 6th Street cujos donos são negros. A programação da casa traz blues, rhythm and blues, jazz e, ocasionalmente, reggae. Se você gosta de música, mas não de fumaça de cigarros, esse é seu lugar.
Dividido em dois níveis, o clube não permite que os frequentadores do andar térreo (onde fica o palco) fumem. Só pode fumar quem estiver instalado no mezanino.
A casa costuma abrigar bandas que executam competentemente músicas de outrem. E, contrariando o ditado, onde não há fumaça, há fogo. (EDSON FRANCO)

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