São Paulo, quinta-feira, 20 de janeiro de 2005

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SAÚDE DE VIAJANTE

Plano cobre US$ 6.000 em assistência

Seguro básico por dez dias para esportistas na neve custa US$ 36

KARINA KLINGER
FREE-LANCE PARA A FOLHA

Até o esquiador mais experiente deve fazer um seguro antes de embarcar. Aliás, segundo as operadoras especializadas em pacotes com esqui, esse tipo de serviço é essencial para quem não quer ter surpresas na viagem, já que o tratamento de saúde em alguns países costumar ser bem salgado.
Apesar de as estações de esqui possuírem serviço de atendimento médico no que diz respeito aos primeiros socorros, nunca se sabe o que pode acontecer, uma vez que o esporte envolve riscos.
Em 2003, uma pesquisa da Comissão Americana de Produtos de Consumo de Segurança relatou 144.360 acidentes com esqui e mais 164.974 com snowboard, como fraturas, rompimento de ligamentos e torções, só nos EUA.
Na maioria das operadoras, os mesmos seguros feitos em viagens comuns servem para esquiadores, desde que as pistas do local estejam regulamentadas.
Na Ski Brasil, um plano básico do seguro custa US$ 36, cobre até dez dias da viagem e garante US$ 6.000 em assistência médica, US$ 300 a serem gastos com medicamentos, mais US$ 100 para emergências odontológicas, além de serviços específicos em casos de morte, com a repatriação.
Na verdade, há pacotes para todos os bolsos. Na Assist-Card, um plano top de linha chega a custar US$ 119, por 30 dias de viagem. Esse tipo de pacote garante US$ 100 mil em custos médicos, em geral, o que inclui, além de assistência local, se houver necessidade, traslado médico aéreo para o país de origem do paciente.
Um dos poucos seguros encontrados por aqui que, além de oferecer as mesmas vantagens dos convencionais, inclui uma taxa extra para turistas que irão praticar esportes radicais, é o Isis, de origem holandesa, que é vendido apenas pelo STB (Student Travel Bureau; 0/xx/11/3038-1555). Além de ser ideal para quem vai estudar nos Estados Unidos, já que cobre até US$ 250 mil, montante médico exigido pelas universidades de lá, o turista não tem que gastar o dinheiro na hora da emergência, para ser ressarcido depois.
O mesmo acontece com a Assist-Card (0/xx/11/3146-8700), mas não com alguns seguros oferecidos por cartões de crédito.
Com o Isis, por exemplo, o turista que optar pelo plano mais completo gastará US$ 136, mais uma taxa adicional de US$ 17 valendo para os cinco dias de esqui, ou US$ 66, para 30 dias de esqui. A vantagem é que a pessoa pode pagar o adicional somente nos dias em que estará na neve.


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