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Marquês marcou a moda com roupas de esqui
DA ENVIADA ESPECIAL
Para falar em estilo na neve é
preciso contar a história de um
marquês. Certa feita, o marquês
de Barsento, Emilio Pucci di Barsento (1914-1992), esquiava na
Suíça. Era 1947. Impressionado
com sua elegância, o fotógrafo
Toni Frissel, da "Harper's Bazaar", pediu para fotografá-lo. O
marquês contou que a calça que
usava havia sido criada por ele
mesmo. Daí em diante, desenhos
de sua autoria foram publicados
na revista e, no verão, ele fez roupas que foram muito copiadas.
Pucci se inspirava nas rampas
de esqui para fazer os trajes de esquiador. Ele -que serviu como
granadeiro para a Força Aérea
Italiana durante dois anos- foi
do time de esqui olímpico da Itália em 1934. E a primeira peça que
ele criou foi o uniforme do time
de esqui do Reed College (EUA),
para onde foi estudar em 1937
graças a uma bolsa de estudos.
Suas criações não se ativeram às
pistas geladas: em 1949, ele abriu
uma butique em Capri (sul da Itália) e, lá, criou a calça Capri. E
criou vestidos de jérsei que não
amassam e estampou tudo com
as cores dos quadros renascentistas. Desde o fim dos anos 80, há
uma Puccimania no ar. A marca
hoje pertence ao grupo LVMH, e
o diretor criativo é o francês
Christian Lacroix.
(HL)
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