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São Paulo, segunda-feira, 20 de outubro de 2003

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San Remo ostenta eterno clima de primavera à beira-mar

DO ENVIADO ESPECIAL

À beira-mar, passeando estilosamente ao longo do corso Imperatrice, San Remo é lembrada por hospedar, desde 1951, em fevereiro e março, um festival da canção.
Encravada na Riviera das Flores, lar de 60 mil habitantes, dista 60 km de Nice, na França, e 140 km de Gênova e, desde logo, atraiu figuras bombásticas, como Evita Perón, e pacatas, caso de Alfred Nobel, o sueco que inventou a dinamite -e viveu em San Remo até morrer, em 1896.
Cruzando o litoral, entre a costa e a montanha, a via Aurélia, caminho das tropas romanas de Júlio César para ir à Provença e à Gália tomando o rumo do poente, une e divide a cidade. Hoje, quando o Sol se põe, muitos se aboletam no cassino, prédio belle époque de 1905, edificado no estilo liberty.
Mas San Remo é esportiva: abriga 800 barcos e é sede de provas de ciclismo, de golfe e de tênis.
As onipresentes palmeiras doadas pela czarina Maria Alessandrovna, em 1874, e a igreja ortodoxa, de 1913, dão ares exóticos à cidade onde, dizem, reina sempre clima de primavera. (SC)


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