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San Remo ostenta eterno clima de primavera à beira-mar
DO ENVIADO ESPECIAL
À beira-mar, passeando estilosamente ao longo do corso Imperatrice, San Remo é lembrada por
hospedar, desde 1951, em fevereiro e março, um festival da canção.
Encravada na Riviera das Flores, lar de 60 mil habitantes, dista
60 km de Nice, na França, e 140
km de Gênova e, desde logo,
atraiu figuras bombásticas, como
Evita Perón, e pacatas, caso de Alfred Nobel, o sueco que inventou
a dinamite -e viveu em San Remo até morrer, em 1896.
Cruzando o litoral, entre a costa
e a montanha, a via Aurélia, caminho das tropas romanas de Júlio
César para ir à Provença e à Gália
tomando o rumo do poente, une e
divide a cidade. Hoje, quando o
Sol se põe, muitos se aboletam no
cassino, prédio belle époque de
1905, edificado no estilo liberty.
Mas San Remo é esportiva: abriga 800 barcos e é sede de provas
de ciclismo, de golfe e de tênis.
As onipresentes palmeiras doadas pela czarina Maria Alessandrovna, em 1874, e a igreja ortodoxa, de 1913, dão ares exóticos à
cidade onde, dizem, reina sempre
clima de primavera.
(SC)
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