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ÁGUAS E TRILHAS
Correnteza das águas leva estresse para longe
da enviada especial a Brotas
"Em Brotas, a gente descia o rio
de bóia, na minha infância. O rafting é um esporte que nós mesmos
desenvolvemos", diz Renato Scatolin, sócio da agência de ecoturismo Mata'dentro, que tem 40 monitores treinados. Segundo Scatolin,
os coletes salva-vidas, os botes e as
bóias das atividades aquáticas são
produzidas na própria cidade.
Para a turista Renata Reno, que
mora em Santo André (SP), uma
parte divertida do rafting no Jacaré-Pepira é a parada que os botes
fazem para todo mundo escorregar na cachoeira. "Fui sendo levada pelo rio. Nossa, como a vida na
cidade é chata."
O melhor no rafting é quando
você enfrenta as quedas ou saltos
sem cair do bote. Se alguém cai, os
monitores são ágeis ao devolvê-lo
à embarcação, e é raro um acidente
grave. Turistas que caíram reclamaram de ter machucado os joelhos, mas isso é parte da diversão.
O bóia-cross é praticado individualmente. "Você tem a impressão
de que sempre vai perder a bóia, e a
sensação do perigo é maior. Você
vê que tudo aquilo é uma grande
diversão", conta Hans Borst.
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