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Greco-turco com reputação de ser generoso virou finlandês bonachão
DA REDAÇÃO
Com quase 2.300 anos, Papai
Noel, antes são Nicolau, já foi
quase tudo na vida. Muito antes
dos anos 1920 e 1930, quando
estrelou anúncios e adotou como lar o pólo Norte, foi bispo,
benfeitor e outras coisas mais.
Esta edição enfoca a Lapônia,
região entre Finlândia, Noruega e Rússia, onde há um Papai
Noel "oficial". Mas viaja também pela provável biografia do
santo que inspirou a sua figura
-aliás, um lugar-comum no
mundo da iconografia natalina.
Do nascimento de Nicolau
em Patara, na Turquia, no século 3 a.C., à criação do Papai Noel
que responde cartinhas em Rovaniemi, na Lapônia, muita neve passou por baixo do trenó.
Como Patara era uma cidade
grega, na ocasião, são Nicolau
se tornou santo dos ortodoxos.
Mas sua santidade se espalhou
ao longo dos séculos: se tornou
ícone, por exemplo, dos holandeses, que o levaram para Nova
York e até hoje fazem do Natal
um dia menos festivo que 6 de
dezembro -dia da morte de são
Nicolau (tecnicamente, em 343
a.C. o velhinho morreu).
Nos EUA, ganhou pança, fama e estampa, além do nome
Santa Claus, do gorro e da roupa vermelhos (leia texto à pág.
F5).
(THIAGO MOMM E SILVIO CIOFFI)
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