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NATAL PRESENTE
Capital tem boa oferta gastronômica
Helsinque exige status superior ao
de simples escala
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA,
NA FINLÂNDIA
Para chegar na região da Lapônia é necessário passar por
Helsinque. Mas não tome esse
"necessário" como obrigação. A
capital finlandesa merece ser
mais do que uma simples escala
de viagem: ampla, cheia de
ilhas, pontes e braços de mar,
tem bons museus, comida,
compras, gente simpática, bares movimentados e arquitetura peculiar.
O finlandês, no geral, é bem
informado e disciplinado. Não
atravessa a rua fora da faixa de
pedestres e, em hipótese alguma, pisa no asfalto se o sinal estiver aberto para os veículos,
mesmo que não haja nenhum
carro à vista.
São, também, discretos: estão entre os pioneiros da tecnologia de telefonia móvel (a Nokia, por exemplo, é uma empresa finlandesa), mas quase não
se vê um finlandês pela rua falando ao celular, muito menos
aos gritos.
Duas paradas curiosas na cidade são o Mercado Central e o
bar e restaurante Eatz.
O primeiro é, por fora, parecido com muitos outros mercados pelo mundo afora. Mas é
extremamente interessante
por dentro -pela peculiaridade, diversidade e qualidade dos
seus produtos, bem como pelos
ótimos pequenos restaurantes,
com comida típica de várias regiões da Finlândia, entre as
quais uma maravilhosa salada
de rena defumada.
O bar-restaurante chamado
Eatz chama logo a atenção por
ter uma bandeira Brasil, entre
várias outras curiosidades de
diversas origens. Modernoso, é
point da juventude universitária, com vários ambientes temáticos internos. Serve comida
mexicana, japonesa e italiana e
tem um bar chamado Ipanema
Beach. Pelas paredes, pichações e fotos de Che Guevara.
Entre os escritos pela parede,
vivas a Hugo Chávez, a Evo Morales e a Lula.
A depender do tempo, outra
programação imperdível é o
passeio de barco pelas diversas
ilhas do arquipélago de Helsinque, onde uma das principais
atrações é a fortaleza marítima
de Suomenlinna, uma das
maiores da Europa.
Outros pontos de interesse
são a catedral Luterana, a praça
do Senado, a igreja ortodoxa de
Uspenski, o museu de arte Ateneum e o monumento em homenagem ao compositor de
música erudita Jean Sibelius
(1865-1957), amado e cultuado
pelos finlandeses.
Há quem goste de pegar um
catamarã no porto de Helsinque e fazer uma excursão de um
dia à cidade de Talin, capital da
Estônia, do outro lado do Báltico, a uma hora e meia de navegação.
(RENATO PINHEIRO)
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