São Paulo, quinta-feira, 21 de dezembro de 2006

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NATAL PRESENTE

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Fenômeno, também chamado de luzes do norte, é dança hipnótica luminosa que dura poucos minutos

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, NA NORUEGA

A aurora boreal, o fenômeno físico que, no outono e no inverno, ilumina e embeleza as noites escuras e frias do extremo norte do planeta, ocorre com mais freqüência em Tromso, região no norte da Noruega.
As estradas e paisagens são belíssimas, e a expectativa de presenciar as luzes do norte é grande. Noite fria, escura e sem nuvens sinalizam condições ideais para ver a aurora boreal. A vigília começa às 21h e segue até as 2h. Do lado de fora, termômetros acusam 10C negativos. Depois de esperar, resta dormir sem ver as tais luzes.
A paisagem do norte da Noruega é diferente daquela da Finlândia. Os lagos e as florestas de pinheiros cedem lugar às montanhas e aos primeiros braços de mar do oceano Ártico. A proximidade do mar aumenta a temperatura. Em Tromso, no início da tarde, os termômetros marcam 2C negativos. Mas nada de acontecer a aurora boreal.
Quando tudo parece que é só passar frio, eis que surge, à janela do quarto do hotel, uma enorme, larga e brilhante faixa verde iluminando o céu, mudando de formato e posição continuamente. Por uns momentos, fica mais larga, depois mais estreita, outra vez se alarga, fica mais brilhante, menos brilhante e de repente vai sumindo, sumindo e some.
Uma verdadeira dança hipnótica de luzes que não dura mais de dez minutos: a aurora boreal. Dez minutos deslumbrantes, que valem toda a ansiedade acumulada.
(RENATO PINHEIRO)


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