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Internacional
Malásia quer atrair turista asiático e do Oriente Médio
ANO DE VISITA À MALÁSIA Ministro quer receita recorde em 2007, com investimentos em segurança e infra-estrutura
DA REUTEURS
"A Malásia ampliará o investimento para atrair mais de 56
milhões de turistas" garantiu o
ministro do turismo do país,
Tengku Adnan. Assim, ele pretende diversificar a economia
do país, liderada hoje pela indústria da manufatura, correspondente a 31% do PIB.
Entre preocupações com segurança, aumento da criminalidade e um problema de cerração permanente, o país espera
que os cerca de 200 eventos do
"Ano de Visita à Malásia" ajudem a quebrar o recorde de 20,1
milhões de turistas. A campanha começa no dia 6 de janeiro
e coincide com o 50º aniversário de independência do país.
Se bem-sucedido, o ano fará
que a Malásia aumente em 17%
seus ganhos com turismo, esperam as autoridades. Mas o
país está preocupado com a
concorrência de vizinhos
emergentes, como o Vietnã.
País multirracial, de praias e
selvas virgens, a Malásia quer
atrair visitantes do sudeste
asiático, da China, da Índia, e
do Oriente Médio.
Esse fluxo poderia ajudar a
compensar a queda de turistas
americanos e europeus de alto
poder aquisitivo, afastados por
preocupações com segurança
desde os ataques do 11 de Setembro, acredita o ministro do
turismo malasiano.
Quanto ao problema da cerração -agravado em 2006 por
incêndios nas florestas da Indonésia-, o ministro afirmou
que os governos envolvidos estão trabalhando em cooperação para evitar que a mistura
incômoda de neblina e fumaça
se repita em 2007, afastando
mais visitantes. Este ano, a fumaça dos incêndios deixou o
país encoberto por semanas.
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