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Política está embananada
da enviada especial
Habitado desde a pré-história por várias tribos indígenas, o Equador assistiu a
inúmeras guerras pelo poder. Por volta do ano 1000,
Quito, fundada pelos índios
quitus, foi conquistada pelos caras.
No início do século 15, o
território caiu nas mãos dos
incas, que expandiam seu
império. Entre 1533 e 1534
deu-se a dominação espanhola -Sebastian de Benalcazar invadiu Quito e
criou o porto de Guaiaquil.
No século 18, chegaram os
escravos para trabalhar nas
plantações do litoral (cacau,
café e banana); hoje, os negros formam cerca de 10%
da população do país.
Enquanto isso, a idéia da
independência ia tomando
cor. Em 1822 Simon Bolívar
(1783-1830) cria a Grande
Colômbia (Equador, Colômbia e Venezuela). Oito
anos depois, Antonio Sucre,
um oficial de Bolívar, declara a independência do
Equador.
Começa então uma grande turbulência política.
Apenas entre 1830 e 1925 o
país teve 40 governantes.
Nos anos 30, revezaram-se
no poder 14 presidentes.
Em 1964, uma vitória: a
reforma agrária. Quase dez
anos depois, outro alento
para o país -em 73, o
Equador juntou-se à Opep
(Organização dos Países
Exportadores de Petróleo).
Jaime Aguilera, morto em
um acidente de avião em
1981, é eleito em 78. O social-democrata Rodrigo
Borja, de orientação esquerdista, governa entre
1988 e 1992, quando passa o
bastão para o conservador
Durán Ballén.
Nas eleições de 96, vence o
populista Abdalá Bucaram
-da pequena minoria árabe que forneceu o atual presidente, Mahuad-, mais
conhecido como "El Loco".
Ele dança rock na TV, contrata parentes e é afastado
por "incapacidade mental"
em fevereiro de 97. O Congresso então elege um novo
presidente, Fabián Alarcón,
que agora está preso. Jamil
Mahuad, no governo há sete meses, formou-se em direito em Harvard (EUA).
Bananas
O Equador exporta principalmente banana (cerca
de 17% do total exportado),
camarão (14%, em média) e
café (cerca de 9%). Os pescados também têm importante papel econômico. Em
1993, renderam 330,7 mil
toneladas.
A indústria é forte na área
alimentícia, química, no refino de petróleo e no setor
têxtil. Os maiores parceiros
comerciais do país são os
Estados Unidos, Japão, Colômbia, Alemanha, Itália e
Coréia do Sul.
(CAr)
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