da enviada especial

A polícia saiu às ruas, protestos têm varrido o país, os taxistas pararam, os bancos fecharam as portas por dez dias. O presidente Jamil Mahuad, eleito em 98, vê cair vertiginosamente sua popularidade em março enquanto o ex-presidente Fabián Alarcón (1997-1998) é preso por crime de corrupção.
Mesmo em fevereiro, houve uma série de atos em várias cidades contra a política econômica de Mahuad, que chegou a aumentar o preço da gasolina em 174%.
No dia 17 do mês passado, o deputado federal Jaime Hurtado foi morto a tiros em frente ao Congresso Nacional, em Quito. O assassino, colombiano, foi encontrado morto. A polícia atribuiu o assassinato à Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia). Os correligionários de Hurtado, líder e fundador do Partido Movimento Popular Democrático, de esquerda, sustentam que se trata de "crime de Estado".
Mas nada disso apresenta risco de vida ou afeta diretamente os turistas, que não sofrem ataques.


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