São Paulo, segunda-feira, 22 de abril de 2002

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Após desbravar a montanha Diamond Head, visite o aquário e o zôo localizados nos seus arredores

Paisagem compensa subida a vulcão

DO ENVIADO ESPECIAL AO HAVAÍ

Depois de passar o dia em Waikiki andando pelo calçadão ajardinado ou indo à praia, onde por US$ 10 dá para pegar onda de canoa ou alugar pranchão, o ideal é criar fôlego e subir a montanha Diamond Head, local emblemático do Havaí, localizado num parque que funciona das 6h às 18h.
A entrada é franca, a trilha é segura e, do alto desse vulcão extinto, a paisagem da praia e dos arredores compensa a caminhada.
Ao pé do Diamond Head, no parque Kapiolani, o zoológico, onde há animais como o réptil carnívoro dragão-de-comodo, e o aquário (www.waquarium.org), que abriga mil peixes raros de recifes, além de corais vivos, são locais que podem ser visitados a pé.
Passada a fase de explorar Waikiki, o ideal é pegar um dos bondinhos (Rainbow ou Waikiki Trolleys) ou um ônibus urbano (linhas 19 ou 20): ambos fazem o circuito histórico, passando pelo palácio Iolani, por Chinatown e pela Aloha Tower, e qualquer desses passeios não custa mais do que um par de notas de dólar.
Convém ainda reservar algumas horas para ver o museu Bishop (aberto das 9h às 17h, na 1.525 Berenice St., www.bishopmuseum.org), o melhor sobre a Polinésia. Para entender a história desse arquipélago que Mark Twain chamou de "a mais bela frota de ilhas ancoradas no oceano", outro local importante é o Museu Marítimo, ao lado da Aloha Tower.
Em toda a ilha de Oahu há uma sinalização que remete à história, com explicações e fotos de época, referindo-se a um Havaí antigo ainda presente sob as diversas camadas de atrações excessivamente turísticas.
O memorial USS Arizona (www.nps.gov/usar), que marca Pearl Harbor, onde os navios de guerra americanos foram afundados pelos japoneses em 1941, também recebe muitos visitantes norte-americanos e japoneses.
Se depois disso você resolver se aventurar por recantos mais escondidos, siga de condução ou de carro até Hanauma Bay para fazer mergulho com snorkel.
A mesma estrada H-1 passa por costas pedregosas com praias recônditas, onde foi filmado o beijo ousado (para 1953) de "A Um Passo da Eternidade" entre Burt Lancaster e Deborah Kerr.
Na sequência, vá ao Instituto Oceânico (OI) de Makahu Point (www.oceanicinstitute.org), que desde 1960 orienta fazendeiros na criação de camarão-branco do Pacífico e dos peixes kahala e poi, além de encerrar interesse científico. (SILVIO CIOFFI)


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