São Paulo, segunda-feira, 22 de abril de 2002

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Capital do Havaí no séc. 19, ilha conserva casario antigo e baleias e tem loja-museu dedicado ao surfe

Atmosfera hippie de Maui oculta tesouros

DO ENVIADO ESPECIAL AO HAVAÍ

Com a silhueta dominada pelo vulcão Haleakala, a ilha de Maui teve status de capital do Havaí entre 1819 e 1845 -e o velho povoado de Lahaina, com suas casinhas de madeira e atmosfera meio hippie, ainda conta um pouco da história do tempo da caça às baleias.
Escritores como Herman Melville e Mark Twain cambalearam por essas ruas, e o velho hotel Pioneer Inn, de 1901, ainda está de pé.
Atrás de Lahaina, que concentra alguns dos melhores lugares para comprar e comer, o mar em geral tem ondas boas para o surfe.
Outra atração local é o navio Carthaginian 2º, um veleiro do século 19 hoje transformado em museu flutuante.
Na praia de Kaanapali, ao lado de Lahaina, os grandes hotéis ficam à beira-mar e são emoldurados pela paisagem montanhosa do Haleakala, em cujas encostas uma pequena maria-fumaça relembra o tempo das plantações de cana-de-açúcar e de café.

Tesouros
Entre o povoado de Lahaina e a moderna praia de Kaanapali, no shopping center Lahaina Cannery Mall -localizado no interior de uma fábrica desativada que serviu para enlatar alimentos-, Maui guarda um tesouro.
É que lá, na loja Hobie, estão expostas cerca de 30 pranchas. A memorabilia dedicada ao surfe é digna de um grande museu e inclui desde exemplares imensos de madeira, que pertenceram a Duke Kahanamoku e seus irmãos, até um curioso pranchão Hobie desmontável, construído em 1967 para o filme "Alegria de Verão".
A loja exibe ainda exemplares de pranchas confeccionados por "shapers" importantes dos anos 60 e 70, como Dale Velzy e Ben Aipa, que não estão à venda.
Se você for realmente um surfista, pode também comprar uma prancha moderna -as melhores, saídas dos cavaletes de Ernie Tanaka, custam cerca de US$ 400.

Baleias
Com máquinas fotográficas no lugar de arpões, um número crescente de turistas vai a Maui no fim de cada ano para observar as baleias da espécie jubarte, que os norte-americanos chamam de "humpback". (SILVIO CIOFFI)

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