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É VERÃO
Nessa época do ano, as mostras temporárias podem ser apreciadas sem dificuldades, ao contrário das permanentes
Drible as filas para ver a Florença clássica
do enviado especial á Itália
Às margens do rio Arno, Florença, a capital da Toscana e do Renascimento, tem cerca de 500 mil
habitantes e recebe 10 milhões de
turistas anualmente. O resultado,
sobretudo agora, na temporada de
verão, se traduz em filas infinitas.
Ver por dentro o Duomo -erguido, ao longo de seis séculos, a
partir de 1296- e o campanário
de Giotto -terminado em
1359-, ao lado, pode se transformar num inferno nessa época.
Passar as "Portas do Paraíso",
que Lorenzo Ghiberti executou de
1424 a 1452, e entrar no Battistero,
prédio que remonta ao século 4º (e
onde Dante Alighieri foi batizado), é outra cruzada inglória.
Só quem cair da cama de madrugada consegue, agora, ver a Florença que se esconde dentro de locais como a Galleria dell'Accademia, onde está a estátua de David,
criada por Michelângelo, em 1504.
Exceção, a Galleria degli Uffizi,
que expõe o óleo "Nascimento da
Vênus" (c.1485), de Botticelli, parece ter contornado o problema.
Assim, se você não se contenta
em fazer programas ao ar livre
-que, em Florença, incluem visitar a Ponte Vecchio, de 1345, e admirar as fachadas do Palazzo Vecchio, erguido entre 1229 e 1304-,
dá para apelar para a informática.
Quem faz reserva pelo site
"Weekend a Firenze" (http://www.weekendafirenze.com), recebe o código de confirmação para
driblar as filas, que dão a volta nos
quarteirões do centro histórico.
Mas, além dos passeios convencionais, Florença tem exibições
novas, que os turistas não prestigiam com a mesma fúria. Uma delas, a mostra "O Tempo dos Nabis", no Palazzo Corsini, reúne,
até o dia 28, óleos de Bonnard,
Vuillard e Vallotton.
(
SC)
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