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Prainhas são brinde de cascatas
FREE-LANCE PARA A FOLHA
Diamantina está no alto da serra do Espinhaço, na bacia hidrográfica do rio Jequitinhonha, o
que lhe garante um extenso planalto irregular, com apenas 20%
de área plana e 20% ondulada. Essa característica favorece o surgimento de várias quedas-d'água.
A vegetação que cobre a região é
a caatinga arbórea, representada
pelos campos rupestres, onde
predominam as gramíneas e a
planta conhecida como sempre-viva. Também ocorrem na região
alguns vestígios do cerrado, representado por árvores de baixo
porte e tortuosas.
Uma das cachoeiras mais belas
a que o turista tem acesso é a da
Sentinela, com pelo menos sete
pequenas cascatas e diversas prainhas formadas a partir delas.
A cachoeira fica a 7 km do centro de Diamantina, no caminho
de Biribiri, onde está localizada
uma fábrica têxtil desativada que,
durante o Carnaval, hospeda turistas. Nos finais de semana, costuma ser ponto de encontro de
diamantinenses no bar que ali
funciona operado por um dos
funcionários que tomam conta
das terras onde fica o imóvel.
A gruta do Salitre, toda de
quartzito, tem aspecto de castelo
medieval e uma imponência que
chama a atenção. Por sua boa
acústica, o local já foi palco de
concertos musicais.
A cachoeira da Toca fica a 5 km
de Diamantina e tem uma queda
livre de 20 m. Para quem não sabe
nadar, seu poço fundo é perigoso.
A própria trilha que leva à cachoeira agrada, devido à sua areia
branca e fofa, além da bela paisagem da chegada à queda-d'água.
Outra opção é a cachoeira dos
Cristais, a 14 km do centro da cidade. Com uma série de três quedas, oferece uma grande piscina
de águas naturais.
(MD)
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