DO ENVIADO ESPECIAL À AMAZÔNIA

Dezenas de cabanas de Tarzan equipadas com facilidades como internet rápida, fax, frigobar, TV a cabo, aquecimento central e ar-condicionado são oferecidas ao hóspede que chega ao Ariaú.
Várias delas possuem piscina privativa e salão de jogos. Detalhe: tudo isso em gigantescas árvores a mais de 20 m do chão. O hóspede chega às cabanas por meio de reforçadas escadas de madeira, entrecortadas por amplos deques onde se pode descansar em redes. Falta mesmo só o cipó.
Freqüentadas normalmente por empresários que não se desligam dos negócios nem no mato ou por famílias que querem privacidade, tais suítes chamam a atenção pela harmonia com que a tecnologia convive com o mundo selvagem.
Enquanto se toma um bom banho nas alturas, grandes janelões de vidro parecem trazer a floresta para dentro do quarto, inclusive com seus habitantes.
Pequenos macacos-de-cheiro passeiam do lado de fora, observando o movimento dos hóspedes. Normalmente eles aparecem de manhã. Se você tiver feito um pequeno estoque de bananas na última refeição (todas inclusas nas diárias), esses interesseiros animaizinhos não irão embora. Porém a prática de alimentar os animais é criticada por biólogos por provocar dependência neles.
Um ponto alto das cabanas são as piscinas de fibra de vidro nos deques de madeira. É estranha a sensação de estar numa delas, na altura da copa das árvores. Vez ou outra aparece também um bando de macacos querendo compartilhar o sossego com o banhista.
Ao contrário do que se imagina, a visita de pernilongos e mosquitos não chega a assustar. Existem lugares no litoral norte paulista onde eles aparecem em maior quantidade e com picadas bem mais doloridas. Mas é sempre bom usar repelente.
(JUCA VARELLA)


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