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São Paulo, segunda-feira, 23 de junho de 2003

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PARQUES NA FLÓRIDA

A cem quilômetros por hora, a corrida dura três minutos e 39 segundos, com pés soltos no ar

Fazer sete piruetas na Kraken requer estômago e tamanho

DA ENVIADA ESPECIAL À FLÓRIDA

Um monstro gigante saiu das profundezas do mar para animar as aventuras de um parque para lá de calmo. É a Kraken, a montanha-russa mais radical do parque SeaWorld, mais conhecido por abrigar pacatos golfinhos, focas, baleias, ursos polares, lontras e pinguins.
Primeiro, um aviso: se você é daqueles que passam mal em roda-gigante, esqueça. Muitos saem de fininho da fila quando descobrem que o brinquedo pode deixar o visitante momentaneamente sem ar em uma de suas sete piruetas. Isso quando não sabem que, durante três segundos, dá para sentir a total ausência de peso do corpo -nesse caso, os mais avisados não passam nem perto.
Não é para menos. A armação da montanha-russa, inaugurada em 2000, tem altura equiparada à de um prédio de 15 andares, ou cerca de 45 metros. Seus vagonetes, que dão carona a 1.500 pessoas em uma hora, alcançam uma velocidade superior a cem quilômetros por hora num percurso de 1.273 metros.
Vale um adendo: a montanha-russa não tem piso, ou seja, seus pés ficam voando livres, leves e soltos, ao sabor dos loopings.
Ao todo, o trajeto do monstro dura três minutos e 39 segundos, tempo suficiente para se arrepender umas 50 vezes. Mas bem antes do meio do percurso, o medo dá lugar a uma sensação esquisita, misto de alegria e de coragem aliadas a uma vontade de gritar.
No final, quando seus pés voltarem para o chão, terá valido a pena enfrentar o medo. Atenção: o requisito básico para viajar na cauda do monstrinho é medir, no mínimo, 1,40 metro.

Mergulho na jaula
Um dos destaques do SeaWorld é o Sharks Deep Dive Program, atração inaugurada no começo deste ano, em que o visitante mergulha em um tanque com o tamanho de um campo de futebol para fazer companhia aos tubarões por cerca de meia hora.
Com 6,7 metros de profundidade, o tanque abriga mais de 50 tubarões, de seis espécies diferentes, e cerca de 5.000 peixes, que se alimentam duas vezes por semana.
Antes de fazer o passeio, o "enjaulado" participa de uma aula para conhecer mais os animais e também para saber como se portar debaixo d'água. Os preços para conviver mais de perto com esses peixões variam de US$ 125 a US$ 150.
O mais legal ou mais vergonhoso dessa aventura, dependendo do ponto de vista, é que o tanque é panorâmico e decora toda a parede principal do restaurante Sharks Underwater Grill. Ou seja, enquanto as pessoas comem, podem vê-lo no "aquariozinho".
Nesse restaurante, o cardápio traz desde carnes com molhos especiais até a prata da casa: os frutos do mar.
O filé de salmão sai por US$ 18,45. Há também um menu especial para crianças, dividido por idade.(KATIA CALSAVARA)

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