|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
O texto abaixo contém um Erramos, clique aqui para conferir a correção na versão eletrônica da Folha de S.Paulo.
PÉ VERMELHO, NORTE DO PARANÁ
>>Roteiro de um fim de semana do Sebrae (PR) passa por fazendas históricas, gastronomia rural e museus
Siga rota do café em Londrina e arredores
DO ENVIADO ESPECIAL A LONDRINA
Desde a geada de 1975 - que
aconteceu em julho daquele
ano e foi responsável por devastar cafezais no norte do Paraná, a produção de café não é
mais tão forte em Londrina.
Mas o grão ainda é um ícone
forte na cidade. O maior shopping se chama Catuaí, o maior
teatro chama-se Ouro Verde e
um dos hotéis, Sumatra. Todos
nomes de variedades de café.
Para efeito comparativo, em
1960 Londrina possuía 45.463
hectares de plantações de café e
produzia 481.050 sacas beneficiadas do grão. Em 2009, a área
de plantação diminuiu para
5.500 hectares, e a produção
para 57.760 sacas beneficiadas.
Nas redondezas estão três
grandes fábricas. A Cacique, em
Londrina mesmo, a Itamaraty
(www.itamaraty.com), em
Rolândia (a 22 km de Londrina), e a Café Iguaçu, em Cornélio Procópio (a 63 km). Ao passar pelas rodovias onde estão
localizadas as empresas, dá para sentir de longe aquele cheirinho de café no ar.
Para conhecer um pouco
mais sobre essa parte da história da região, o Sebrae Paraná
criou a Rota do Café (www.rotadocafe.com.br), um roteiro
de fazendas históricas, restaurantes rurais e museus.
"A ideia é que o turista possa
fazer um roteiro em um final
de semana, em um ou dois
dias", conta Sérgio Garcia Ozório, gestor de projeto de turismo do norte do Paraná.
Em Londrina, não deixe de
visitar a Vinícola Casa Müller
(www.vinicolacasamuller.com.br), um pequeno sítio tocado pelo casal Eloy Müller, 61, e Cleide Müller, 58, que
produz artesanalmente vinhos
coloniais. "Há muitos anos preparamos vinho para amigos.
Para vender, só há dez anos",
diz Eloy, que produz cerca de
dez mil garrafas por ano. Os
melhores meses para visitar o
local são junho e julho, quando
as parreiras estão abarrotadas.
Próxima à cidade, no município de Arapongas (a 35 km),
onde todas as ruas possuem
nomes de pássaros, está a fazenda histórica Giocondo, fundada em 1928. Destes tempos,
ainda estão as tulhas -onde o
café é guardado- e o terrerão,
destinado à secagem dos grãos.
"O trabalho é artesanal. Somos especializados no café tipo
arábia gourmet e produzimos
cerca de mil sacas por ano",
conta Fábio Giocondo, neto
dos imigrantes italianos que
fundaram a fazenda. Quem visita pode comprar o café, moído e torrado, a R$ 10 o quilo.
(RAFAEL MOSNA)
ALGUMAS AGÊNCIAS
Bella Vista Turismo
www.bellavistatur.com.br
Bless Viagens e Turismo
www.blessviagens.com.br
Companhia de Viagens
www.com panhiadeviagens.com
Portal Turismo e Viagens Culturais
www.portalviagens.com.br
Texto Anterior: Pé vermelho, no norte do Paraná: Confira agenda dos festivais de teatro, dança e cinema Próximo Texto: Pé vermelho, no norte do Paraná: Pioneiros deram fôlego à história Índice
|