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CONTEMPORÂNEO
Obra do Centro Georges Pompidou, de 1972 a 1977, foi polêmica
Beaubourg expõe as entranhas
DO ENVIADO ESPECIAL
Diversas polêmicas cercaram
a construção do Centro Georges
Pompidou (www.cnac-gp.fr), o
Beaubourg, obra dos arquitetos
Renzo Piano (italiano) e Richard Rogers (britânico), que,
além de tomarem o lugar do antigo mercado Les Halles, então
demolido, fizeram um elogio à
engenharia construtiva: o museu parece que exibe as suas entranhas -no caso, um emaranhado de tubulações à mostra.
O então presidente Georges
Pompidou resolveu construir o
prédio em 1969. Foram examinados 681 projetos de 49 países,
as obras tiveram início em 1972,
e o museu só foi concluído em
1977. Hoje essa "máquina urbana" de 10 mil metros quadrados
se destaca por abrigar obras de
artistas contemporâneos, como
Brancusi, Chagall, Warhol,
Lichtenstein e mesmo Matisse,
Picasso, Calder, Pollock e Miró.
Ao todo, o Beaubourg possui
30 mil obras, mas apenas 800 ficam expostas em suas galerias.
No terceiro piso, a ala dedicada à arte moderna tem obras
concebidas entre 1905 e 1960.
Uma biblioteca ocupa a parte
norte do primeiro andar, onde
podem ser utilizados gratuitamente 370 computadores.
Para chegar ao local, desça na
estação de metrô Chatelêt-Les-Halles. Às segundas, quartas e
sextas, o museu funciona das
12h às 22h; aos sábados e domingos, o horário de visitas se
dá entre as 10h e as 22h.
(SC)
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