São Paulo, segunda-feira, 26 de abril de 2004

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CONTEMPORÂNEO

Obra do Centro Georges Pompidou, de 1972 a 1977, foi polêmica

Beaubourg expõe as entranhas

DO ENVIADO ESPECIAL

Diversas polêmicas cercaram a construção do Centro Georges Pompidou (www.cnac-gp.fr), o Beaubourg, obra dos arquitetos Renzo Piano (italiano) e Richard Rogers (britânico), que, além de tomarem o lugar do antigo mercado Les Halles, então demolido, fizeram um elogio à engenharia construtiva: o museu parece que exibe as suas entranhas -no caso, um emaranhado de tubulações à mostra.
O então presidente Georges Pompidou resolveu construir o prédio em 1969. Foram examinados 681 projetos de 49 países, as obras tiveram início em 1972, e o museu só foi concluído em 1977. Hoje essa "máquina urbana" de 10 mil metros quadrados se destaca por abrigar obras de artistas contemporâneos, como Brancusi, Chagall, Warhol, Lichtenstein e mesmo Matisse, Picasso, Calder, Pollock e Miró.
Ao todo, o Beaubourg possui 30 mil obras, mas apenas 800 ficam expostas em suas galerias.
No terceiro piso, a ala dedicada à arte moderna tem obras concebidas entre 1905 e 1960. Uma biblioteca ocupa a parte norte do primeiro andar, onde podem ser utilizados gratuitamente 370 computadores.
Para chegar ao local, desça na estação de metrô Chatelêt-Les-Halles. Às segundas, quartas e sextas, o museu funciona das 12h às 22h; aos sábados e domingos, o horário de visitas se dá entre as 10h e as 22h. (SC)


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