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Declínio veio
no século 16
do enviado especial
A chegada dos portugueses representou o início da
decadência de Malacca, o
mais importante centro comercial da região.
No século 16, os principais mercadores da área
eram muçulmanos que, assustados com os invasores,
desviaram sua atividades
para outros pontos sob domínio do Islã, como a ilha
de Java (Indonésia).
No século 15, Malacca
carregava a fama se ser o
maior empório do mundo,
com uma atividade mercantil mais frenética do que
Londres e Lisboa.
Cerca de 80 idiomas eram
usados por mercadores que
chegavam atraídos pelas especiarias e pela localização
estratégica da cidade. Malacca ficava na rota entre a
Índia e a China e oferecia fácil acesso à Indonésia.
Esse paraíso mercantil
atraiu os portugueses. Eles
chegaram em 1509, tiveram
uma recepção calorosa,
mas acabaram presos.
O ataque ofereceu a Portugal o pretexto para uma
retaliação. Em 1511, os
combatentes lusitanos conquistaram Malacca e obrigaram o sultão a fugir.
Portugal trazia missionários, para propagar o cristianismo, e soldados e canhões, para enfrentar as
tropas muçulmanas.
Nas ilhas vizinhas aumentava a influência holandesa,
e Batávia (atual Jacarta)
despontava como principal
porto da região.
Os holandeses, para expandir sua influência, atacaram a cidade e conquistaram-na em 1641, depois de
oito meses de cerco.
Malacca viveu uma lufada
de recuperação econômica.
Mas a cidade não conseguiu
recuperar o glamour capitalista de séculos passados.
Os britânicos chegaram
em 1795, enquanto a Holanda mergulhava em derrotas militares na Europa.
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