do enviado especial

As atrações históricas de Malacca também ensinam sobre a presença holandesa. O Stadthuys, sede da prefeitura, foi construído entre 1641 e 1660. Tem o rótulo de uma das mais antigas construções holandesas no Oriente.
O prédio fica na praça da Cidade, coração de Malacca e ponto de partida para as incursões destinadas a esquadrinhar o prédio, uma das principais atrações do país.
Como as distâncias não são grandes, recomenda-se um passeio a pé pela região histórica de Malacca. Existem, no entanto, duas outras alternativas interessantes: navegar pelos canais que cortam a cidade ou se movimentar a bordo dos triciclos motorizados.
Os motoristas dos triciclos, apesar do inglês pobre em palavras e rico em sotaque, atuam também como guias. Eles buscam caprichar na decoração de suas máquinas, recorrendo a quinquilharias.
A pé, de barco ou de triciclo, o circuito parte da praça da Cidade, inclui o Stadthuys e seu museu histórico e tem como próxima parada Chinatown, o bairro chinês.
Lojas de produtos importados da terra natal e templos budistas formam a paisagem do bairro. Lá está o templo Cheng Hoon Teng, de 1646, o mais antigo na Malásia.
A antiga presença chinesa na área resultou no surgimento da comunidade dos "babas-nyonyas", como são conhecidos os chineses que vivem na região e adquiriram hábitos locais, além de terem se casado com nativos.
Essa cultura mista, também conhecida como "peranakan", é destrinchada pelo acervo do museu A Herança Baba-Nyonya, localizado na rua Tu Tan Cheng Lock, em Chinatown. A exposição se espalha pelas paredes de uma casa que pertence a uma família de origem chinesa e mostra utensílios usados no cotidiano.
A maior parte do acervo data do século 19. Móveis, roupas e diversos objetos de uso pessoal, como lâminas de barbear e fotografias, compõem a atmosfera de uma casa típica "peranakan".
Chinatown também reserva ao turista a chance de conhecer mesquitas e templos hinduístas. (JS)


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