São Paulo, quinta-feira, 26 de junho de 2008

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Cidade serve de ponto de partida para explorar diferentes locais de reserva

DA ENVIADA ESPECIAL

A pequena cidade de St. Lucia, ao lado do lago de mesmo nome, serve como ponto de partida para diferentes regiões da reserva iSimangaliso, antiga Greater St. Lucia Wetlands Reserve, que compreende cinco ecossistemas diferentes em 13 áreas protegidas que se espalham por 234.566 hectares na Província de KwaZulu-Natal.
A diversidade natural da região permite explorar várias atividades ao ar livre, como a observação de baleias e da desova de tartarugas nas praias, além de pesca, mergulho livre e autônomo (com cilindro de ar).
As operadoras de turismo locais oferecem diversos tipos de pacotes, inclusive para safáris fotográficos nas reservas vizinhas. Não espere por muita diversão na cidade- além de hotéis, St. Lucia abriga alguns bares interessantes e um mercado de artesanato conhecido na região, e só.
O sistema marinho de iSimangaliso é onde se encontram as barreiras de coral mais ao sul da África, além de cânions submarinos, atraindo os aficionados por mergulho.
A costa leste tem as maiores dunas cobertas por vegetação do planeta, que chegam a alcançar 180 metros, florestas subtropicais, planícies cobertas por grama e regiões alagadas.
Os pântanos de Mkhuze e Umfolozi são extensas áreas pantanosas com matas e grandes áreas cobertas por caniço-de-água e papiro.
O sistema lacustre inclui dois lagos estuarinos ligados, St. Lucia e Kosi Bay, e quatro grandes lagos de água doce. O lago de St. Lucia é um dos locais mais famosos da reserva, por conta de sua grande população de hipopótamos e crocodilos.
Já a costa oeste inclui terraços ancestrais ao longo da linha costeira e vegetação de savana.

Celacanto
O parque é lar do celacanto, espécie rara de peixe que existe há mais de 400 milhões de anos. Vivendo em águas profundas, o celacanto emite uma luminosidade -e era tido por extinto até que um exemplar foi capturado em 1938. Em 27 de novembro de 2000, três celacantos vivos foram fotografados em cânions submarinos na baía de Sodwana, dentro da reserva de iSimangaliso. (MDV)


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