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Diretor italiano viveu até 93 entre a via Margutta e a Cinecittà
Fellini imortalizou a `cidade
eterna' como nenhum outro
da Redação
O cineasta Federico Fellini
(1920-1993) nasceu em Rimini, o
grande balneário romanholo na costa do Adriático, mas eternizou Roma
como nenhum outro.
Entre as imagens que deixou
destacam-se a praça de São Pedro, em ``O Abismo de um Sonho'' (1952), e a fontana di Trevi, palco de cena antológica da
atriz Anita Ekberg, em ``A Doce
Vida'' (1959), que também foi
estrelado por Marcello Mastroianni -e que rendeu a Fellini
a Palma de Ouro em 1960.
A Cidade Eterna, uma espécie
de Hollywood da Europa nos
anos 50 e 60, aparece ainda em
muitos de seus filmes.
``As Noites de Cabiria'' (1957),
protagonizado por sua mulher,
a atriz Giulietta Masina -obra
que ganhou o Oscar de melhor
filme estrangeiro-, e ``Satyricon de Fellini'' (1969) são bons
exemplos dessa aparição de Roma como cenário felliniano.
Fellini fez ainda ``Roma de Fellini'' (1972), a versão anos 60 da
cidade que escolheu para morar
já em 1939, quando os primeiros
tiros da Segunda Guerra começavam a sacudir a Europa.
Seu endereço na capital italiana foi a via Margutta, nas proximidades da piazza di Spagna.
Quando Fellini morreu, em
1993, milhares de pessoas foram
a seu velório, no estúdio 5, que o
cineasta ocupava em Cinecittá,
e, depois, à missa, na basílica de
Santa Maria degli Angeli.
O diretor foi sepultado em Rimini, balneário da Emília-Romanha, que ele também celebrizou em ``Os Boas Vidas'' (1953)
e ``Amarcord'' (1974).
A eterna Cinecittà
Construídos em 1937, os estúdios de Cinecittà produziram filmes clássicos, como "Roma,
Cidade Aberta", de Roberto
Rossellini, e "Ladrões de Bicicleta", de Vittorio de Sica.
Para visitar a Cinecittà, informe-se sobre os horários pelo tel.
local (06) 7290-1006.
(SC)
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