São Paulo, segunda-feira, 27 de março de 2000


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NAVEGAR É PRECISO
Esqueça a arrumação das malas, os táxis e a correria dos aeroportos
Cruzeiro exclui estresse da viagem

SILVIO CIOFFI
Editor de Turismo

Num cruzeiro, os lugares se sucedem sem que você tenha, necessariamente, que sair da sua cabine, correr atrás de táxis ou se preocupar com o que comer.
Ao contrário do que ocorre nas viagens a jato, quando lidar com check-in e check-out, percorrer largas distâncias entre os hotéis e os aeroportos, viver em função da arrumação e do peso das malas faz parte do dia-a-dia, nos transatlânticos o estresse da viagem fica por conta da tripulação.
No Costa Allegra, um dos vários navios que recém-percorreram o litoral brasileiro em minicruzeiros, aportando em locais tão díspares quanto o Rio e as praias catarinenses de Bombas e Bombinhas, a rotina de viajar "sem sair de casa" não foi diferente.
Agora navegando pelo mar Mediterrâneo (leia texto na pág. 8-6), esse transatlântico da Costa Cruzeiros alterna, em seu novo roteiro, portos da Itália, da Grécia e da Turquia, mas sua rotina a bordo não muda substancialmente.
De todo modo, a escolha entre descansar e agitar é sempre do passageiro. Em cada porto existem excursões pré-organizadas -pelas quais se paga à parte.
Mas, também, dá para desembarcar por conta própria, explorando os lugares sem ter uma programação fixa.

Dicas para fugir do agito
Amantes do sossego nem sempre deixam o navio. Nessas ocasiões, quando a população a bordo diminui, dá para aproveitar melhor o deque, a piscina e a jacuzzi, passear nos andares superiores, admirar o pôr-do-sol.
Dentro das cabines, reclusos têm a chance de aproveitar o sistema de televisão, cujos canais mostram filmes novos ininterruptamente ou indicam em que lugar do mundo o navio está.
Transatlânticos como o Costa Allegra são quase minicidades flutuantes. Têm sauna, sala de ginástica, butique, discoteca, diversos bares (com destaque para o Murano, com vista para o fundo da piscina), capela, cassino, diversões eletrônicas e até hospital.
Também transportam todos os tipos de passageiros: ruidosas famílias latinas, anglo-saxões taciturnos, casais novos, que aproveitam a lua-de-mel, e antigos, que levam os netos na bagagem.
Do lado de fora, no mundo extra-navio, os destinos se sucedem, alternando paisagens costeiras e cidades. O passageiro navega às vezes dois dias sem aportar.
Mas ainda que você embarque de novo no mesmo transatlântico, convém lembrar que cada cruzeiro forja a sua própria história -e que uma viagem de navio nunca é igual a outra.


Silvio Cioffi viajou a convite da Costa Cruzeiros.

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