São Paulo, segunda-feira, 27 de março de 2000


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Aprender regras ajuda a viver melhor e aproveitar mais a viagem

do enviado especial

Mestres da etiqueta escreveram compêndios ensinando que as regras de educação servem para ajudar -e não para complicar a vida das pessoas.
Num transatlântico, onde há concentração de gente, observar horários, escolher roupas adequadas e dar gorjetas pode facilitar, e muito, na boa convivência.
Ainda no porto, antes de embarcar, há uma fila em que os passageiros se apresentam a um dos mâitres e escolhem a mesa e o turno de refeições usados durante todo o cruzeiro.
No Costa Allegra, essa mesa fica no restaurante Montmatre, no deque seis. Lá, quem não solicitar o café da manhã na cabine, disponível entre as 7h e as 10h, faz a primeira refeição do dia entre as 7h e as 9h. Perdendo o horário, o passageiro pode ir a um outro restaurante self-service, Yacht Club, no deque sete, que funciona até as 9h30.
Dorminhocos mais renitentes ainda têm uma terceira opção de desjejum, que consiste em comer um croissant no bar Murano, até as 11h30, pagando à parte, com o cartão de crédito do navio, o café expresso ou o capuccino.
O almoço no restaurante Montmatre tem dois turnos imutáveis: ou você inicia sua refeição diariamente às 12h30, ou o seu turno é o das 14h. Já entre as refeições, há um chá no bufê no Yacht Club entre as 14h30 e as 17h.
No jantar do restaurante Montmatre volta a obrigatoriedade dos dois turnos: o primeiro às 19h30 e o segundo às 21h30.
Quem perder o jantar, tem direito à pizza, no Piazetta Allegra, uma praça interna no deque 6.
Depois dessa rotina de comilanças, há gente que, à partir das 23h, vai à discoteca, na popa (parte traseira) do navio.
Durante todo o tempo, a equipe de animação organiza jogos na piscina, nos salões e nos deques superiores. Mas se você não tem espírito gregário, a dica é fugir dos programas coletivos, tomando sol na ponte Solarium, por exemplo, onde algumas moças bonitas arriscam um discreto topless.

Gorjeta com charme
Durante o cruzeiro, o ideal é assinar as contas, mostrando o cartão do navio, que é fornecido no embarque mediante a apresentação de um cartão de crédito de verdade.
No dia-a-dia, na cabine, há um bloquinho de comandas onde se anota a água e os chocolatinhos que o camareiro traz.
Quando a viagem termina, a praxe é cada passageiro dar gorjetas de US$ 6/dia: US$ 2 para o camareiro, US$ 3 para o garçom da mesa e seu ajudante e US$ 1 para o mâitre.
As fotos feitas a bordo, em ocasiões informais ou de gala, ficam expostas e podem ser compradas por US$ 8 cada uma.
Com relação aos trajes, um cruzeiro sempre inclui dois jantares mais formais, um no embarque, outro na véspera da despedida.
Nesses jantares, os homens devem usar terno e gravata, as mulheres, uma roupa formal -evitando as plumas e os paetês.
No restante do tempo de permanência no navio, o ideal é usar maiô nos deques superiores ou roupas leves e informais nos demais lugares. (SC)

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