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Em Lisboa, cliente vê prato ser feito no meio do restaurante
Em O Mercado de Peixe, é possível escolher mercadoria fresca
ENVIADA A PORTUGAL
Pastéis de bacalhau, sopa
de camarão, ostra recheada,
caldeirada, filete de porco
fresco... Em matéria de sabores, Lisboa é um microcosmo
de Portugal. E dificilmente
você sairá de lá sem ter comido muito - e bem.
No circuito turístico, dá
para encontrar boas opções,
mas quem sair dele aproveitará mais. Para não se perder
no meio de tantos endereços,
o melhor a fazer é comprar
um guia de gastronomia.
A partir daí, o segredo é se
aventurar em lugares com
propostas diferentes, como o
restaurante O Mercado de
Peixe, ou em outros, mais
convencionais, mas sempre
lotados de portugueses, como o Solar dos Nunes (veja
endereços na pág. F9).
No primeiro, como o nome
sugere, você escolhe o peixe
que quer comer como se estivesse em uma feira ou num
mercado de peixes frescos.
Depois de o cliente escolher o preferido ou o mais suculento, o peixe é pesado e
segue para a grelha. Há uma
cozinha, de onde saem porções de batata e saladas. Mas
o peixe escolhido é preparado no meio do restaurante.
Para começar, peça o presunto de pata negra ( 12,10).
O peixe pregado, bastante
consumido na região, é um
dos mais caros do restaurante (58,30), mas dá para duas
pessoas. Para quem gosta de
um digestivo, a casa tem o licor Beirão ( 4,50, a dose).
Já no Solar dos Nunes, a dica é ignorar a cara amarrada
dos garçons. No dia da visita
da reportagem, o prato de bacalhau, recomendado no menu do dia, não estava espetacular. Mas o lugar é aclamado e frequentado por gente
do futebol e amantes da bola.
Aliás, basta começar a falar sobre o tema que os garçons -um deles brasileiro,
palmeirense- e o pessoal da
cozinha desamarram a cara e
viram seus melhores amigos
em dois segundos. "Benfica"
e "Sporting" são as palavras
mágicas.
(PPR)
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