São Paulo, quinta-feira, 28 de abril de 2005

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BARCELONA

Metrópole que se viu transformar depois da atuação de Antoni Gaudí concentra centros de arte e obras nas ruas

Cidade inspira artistas e transpira arte

DO ENVIADO ESPECIAL À ESPANHA

Museus, centros de arte, monumentos: além de arquitetura de vanguarda, Barcelona, ela mesmo um museu a céu aberto, é pródiga em abrigar instituições do porte do Museu D'Arti Contemporani, de 1995, na Plaza Angels, 1 (metrô Univesitad e Catalunha; tel. 00/ xx/34/93/412-0801, www.macba.es); do museu Del Art Cómic I La Illustració (Santa Carolina, 25; tel. 00/xx/34/93/342-9920), traçando a trajetória dos quadrinhos na Espanha; e do Museu Picasso, na Calle Moncada, 15-23 (metrô Jaume 1º; tel. 319-6310, www.museupicasso.bcn.es). Com obras do início da carreira de Picasso, quando, entre 1895 e 1904, ele chegou de Málaga para retratar Barcelona e seus personagens, o museu guarda raros cadernos com desenhos a lápis do autor.

Cidade velha
A metrópole catalã tem origem no bairro Gótico, que, na época dos romanos, era cercado por muros. Nessa área antiga, todos os caminhos levavam à Plaza Nova, com suas torres cilíndricas, e à catedral, em estilo gótico, edificada do século 14 ao século 18.
Já o centro nevrálgico da cidade é a Plaza Catalunha, que, ligada à Rambla, serve de ponto de partida para quem desce à zona portuária e ao bairro La Barceloneta.
A agitada Gran Vía de les Corts Catalanes cruza Barcelona de leste a oeste; já o elegante Passeig de Gràcia a percorre de norte a sul; enquanto a Diagonal, como o próprio nome faz antever, se desloca na transversal.
A metrópole foi uma até o arquiteto Antoni Gaudí e é outra depois dele. A Sagrada Família (www.sagradafamilia.org), em Mallorca, 401, construção ainda tida como não terminada, foi iniciada no final do século 19. Suas quatro torres foram edificadas entre 1903 e 1926 e têm mais de 100 m.

Circulando
Entre os bairros, o Els Encants encanta pelo mercado de pulgas; o El Born, pela vida noturna; La Barceloneta, antigo bairro de pescadores, pela paisagem marítima. Já La Riviera, bairro alternativo, é freqüentado pelo público gay.
O Montjuic, com seus 213 m de altura, abriga uma das maiores áreas de lazer de Barcelona, com galerias e museus -os destaques são a Fundació Joan Miró, acessível pelo funicular de Montjuic (tel. 00/xx/34/92/443-9470) e o Museu D'História de Catalunya (tel. 0/xx/34/93/423-2149). Entre os jardins, o parque Güell, de Gaudí, é acessível pelas linhas de ônibus 24, 25, 31, 32 e 74. Já o parque de la Ciutadella, de 1888, hospeda o zôo e é acessível pelos metrôs Arc de Triomf, Barceloneta e Ciutadella. (SILVIO CIOFFI)


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