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IBÉRIA
Com 2 km de extensão, entre o porto Vell e a praça da Catalunha, o passeio é um grande circo, repleto de artistas
Relaxe e veja a vida passar nas Ramblas
do enviado especial a Barcelona
"É algo, é um estado de espírito, é
talvez ver a vida passar, é um passeio, ou uma avenida com uma larga calçada ao centro e duas ruelas
dos lados, onde só cabem um carro
ou no máximo dois, e mais uma
calçada de cada lado."
Melhor deixar a definição das
Ramblas para um catalão: o publicitário Francesc Petit, natural de
Barcelona, que mora em São Paulo
desde 1952, e é autor de dois saborosos guias (Barcelona Petit de
Guia e Guia Petit de Barcelona), infelizmente esgotados.
Esse calçadão, para usar uma
imagem bem paulistana, que se estende por 2 km entre a praça da
Catalunha e o Port Vell (porto velho, em catalão), é ocupado por
bancas de jornais, vendedores de
pássaros e flores, cafés, estátuas vivas e artistas de rua.
Lá, em 1982, a torcida brasileira
comemorou as poucas vitórias do
Brasil na Copa do Mundo.
Mais recentemente, os ingleses
festejaram a grande virada do
Manchester contra o Bayern de
Munique, na emocionante final da
Copa da Uefa.
As Ramblas, naturalmente, também servem de palco para as comemorações dos torcedores do
Futebol Clube de Barcelona.
Nas proximidades das Ramblas
há vários prédios históricos: a
igreja de Betlem, de estilo barroco;
o Palau Moja, importante edifício
do século 18; o Teatro Del Liceu,
destruído por um incêndio em 94 e
que atualmente está sendo reformado; e o mercado de Sant Josep, a
Boquería, repleto de peixes, frutas
frescas, secas e outras iguarias.
(BRUNO BLECHER)
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