São Paulo, Segunda-feira, 28 de Junho de 1999
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IBÉRIA
Com 2 km de extensão, entre o porto Vell e a praça da Catalunha, o passeio é um grande circo, repleto de artistas
Relaxe e veja a vida passar nas Ramblas

do enviado especial a Barcelona

"É algo, é um estado de espírito, é talvez ver a vida passar, é um passeio, ou uma avenida com uma larga calçada ao centro e duas ruelas dos lados, onde só cabem um carro ou no máximo dois, e mais uma calçada de cada lado."
Melhor deixar a definição das Ramblas para um catalão: o publicitário Francesc Petit, natural de Barcelona, que mora em São Paulo desde 1952, e é autor de dois saborosos guias (Barcelona Petit de Guia e Guia Petit de Barcelona), infelizmente esgotados.
Esse calçadão, para usar uma imagem bem paulistana, que se estende por 2 km entre a praça da Catalunha e o Port Vell (porto velho, em catalão), é ocupado por bancas de jornais, vendedores de pássaros e flores, cafés, estátuas vivas e artistas de rua.
Lá, em 1982, a torcida brasileira comemorou as poucas vitórias do Brasil na Copa do Mundo.
Mais recentemente, os ingleses festejaram a grande virada do Manchester contra o Bayern de Munique, na emocionante final da Copa da Uefa.
As Ramblas, naturalmente, também servem de palco para as comemorações dos torcedores do Futebol Clube de Barcelona.
Nas proximidades das Ramblas há vários prédios históricos: a igreja de Betlem, de estilo barroco; o Palau Moja, importante edifício do século 18; o Teatro Del Liceu, destruído por um incêndio em 94 e que atualmente está sendo reformado; e o mercado de Sant Josep, a Boquería, repleto de peixes, frutas frescas, secas e outras iguarias.
(BRUNO BLECHER)


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