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Vinho do país tem bom preço
BELARMINO IGLESIAS FILHO
especial para a Folha
A Espanha se distingue por
ter mais terras destinadas à
cultura de uvas viníferas do
que outros países da Europa,
inclusive a Itália.
A produção beira os 40 milhões de hectolitros, dos
quais aproximadamente 7
milhões são exportados. O
consumo interno beira 40 litros por habitante ao ano.
O vinho espanhol vem sendo cada vez mais reconhecido, principalmente pela qualidade e o bom preço. A Espanha adotou o sistema de
denominação de origem
controlada, inspirando-se
na França, o que representagarantia ao consumidor.
O país tem 40 denominações de origem, destacando-se, pela qualidade, Rioja, Penedéz, Ribera del Duero, Navarra, Rueda, Valdepeñas,
Rias Baixas, Ribeiro, La
Mancha, Somontano, Jerez e
os espumantes da Catalunha. A principal região produtora é Rioja, no vale do rio
Ebro, seguida por Ribera del
Duero, que fica às margens
do rio Duero. Lá é produzido
um dos melhores vinhos do
mundo, o Vega Sicilia.
Os tipos de vinho encontrados na Espanha são os de
mesa (jovens), com denominação de origem simples; os
crianza, envelhecidos pelo
menos um ano na madeira e
um ano na garrafa; os reservas, que permanecem três
anos nas bodegas e os gran
reserva, com no mínimo
dois anos no carvalho e três
na garrafa. Os nomes locais
das variedades de uvas tintas
mais importantes são cariñena, garnacha, monastrel e
tempranillo (a mais usada).
Entre as brancas, destacam-se airen, albariño, garnacha
blanca, macabeo, moscatel,
palomino, parellada, Pedro
Ximenez e verdejo.
Belarmino Iglesias Filho, economista,
é diretor dos restaurantes Rubayat.
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