do enviado especial

ao Chile e à Argentina

Conhecida por seu inverno rigoroso, Bariloche recebe cerca de 600 mil turistas por ano. O motivo? A natureza responde.
San Carlos de Bariloche (nome oficial do município da Província do Rio Negro, na região da Patagônia argentina) fica dentro de um parque nacional, o Nahuel Huapi. Com 750 mil hectares, o parque é o mais velho da Argentina, fundado em 1934, e ainda guarda uma grande diversidade natural. São lagos, rios, geleiras e cachoeiras que banham montanhas, vales e florestas.
O maior lago da região é o Nahuel Huapi, com 96 km de comprimento, 12 km de largura e mais de 60 mil hectares. A cor das águas é convidativa, mas a temperatura não passa de 8C.
Na margem sul do lago, está a cidade de Bariloche, que tem 96 anos e 90 mil habitantes.
Um dos mais tradicionais passeios da região é a volta pelo Circuito Chico. A duração é de cerca de três horas e meia. Do alto do Cerro Campanário (a 1.050 m do nível do mar), o passeio é muito agradável, com uma vista panorâmica da cidade que, de tão bonita, parece um cenário de maquete: lagos azuis, bosques verdes, picos de neve, plantações de alfazema e casas com chaminé.
Depois de todas as visitas pelos arredores de Bariloche, vale a pena dar uma volta pelas ruas da cidade. Há lojas de artesanato, roupas e, é claro, chocolate artesanal.
Os restaurantes servem a maioria das refeições por menos de US$ 10. É possível comer truta (US$ 7,50), carne (US$ 8,50), pizza (US$ 5) e fondue (US$ 22, para duas pessoas), entre outros.
E não deixe de dar um passeio à beira do lago Nahuel Huapi e admirar o pôr-do-sol espelhado em suas águas glaciais. É uma boa viagem. (PAULO NAVES)






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