DA ENVIADA ESPECIAL À PATAGÔNIA

Os argentinos não brigam apenas para que o craque de futebol Maradona seja reconhecido como o melhor jogador da história.
Também se empenham em lutar pelo reconhecimento científico de que o argentinossauro -que teria vivido na Patagônia há 90 milhões de anos- foi o maior dinossauro de todos os tempos. Exagero?
Para os paleontólogos do museu Egidio Feruglio, da cidade de Trelew, exagero é o tamanho dos fósseis encontrados por José Bonaparte e Rodolfo Coria na Província de Neuquén, em 1989.

Clone
Cópias do que seriam as vértebras do animal estão expostas no museu de Trelew. Além de colocar o "clone" do argentinossauro em exposição, o museu reproduz em cinco salas distintas o modo de vida na região nos últimos milhões de anos.
A visita é acompanhada por uma guia que conta a história na ordem inversa. Começa explicando como é a região hoje (vegetação, clima e fauna) e vai regredindo até a criação do universo e o início da vida.

Argentinossauro nos EUA
Os fósseis do animal encontrados em Plaza Huincul, em Neuquén, serão levados para o Museu de História Natural Fernbank de Atlanta, nos Estados Unidos.
Com essas peças, os paleontólogos vão reconstruir o esqueleto do animal em tamanho natural: mais de 40 m de comprimento.
A montagem do esqueleto do argentinossauro está prevista para terminar em junho. A partir do mês de agosto ele já poderá ser visto pelo público.

Museu Paleontológico Egidio Feruglio - Avenida Fontana, 140, Trelew (Província de Chubut). Tel/fax: (02965) 432-100; e-mail: info@mes.org.ar. Tempo de duração da visita com guia: uma hora. Idiomas: inglês e espanhol. Máximo de pessoas por guia: dez. Preço do ingresso: US$ 5



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