|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
NY tem estátua de José Bonifácio
DA ENVIADA ESPECIAL A SANTOS
Tornar o Panteão dos Andradas, monumento arquitetônico
construído especialmente para
abrigar os restos de José Bonifácio
(1763-1838) e de seus irmãos,
num local de peregrinação cívica
é um dos objetivos do Movimento
Pró-Memória de José Bonifácio
iniciado em 98 pelo psicólogo
santista Arlindo Salgueiro.
Durante uma visita a Nova
York, Salgueiro deparou-se com
uma estátua de seu conterrâneo
sendo reverenciada por universitários norte-americanos.
"Sabia da importância de José
Bonifácio, mas não conhecia mais
nada", diz o psicólogo, que decidiu investir tempo para estudar e
resgatar a memória de Bonifácio.
O patriarca deixou o país aos 20
anos para estudar em Coimbra,
em Portugal, e voltou aos 56 anos,
para difundir um projeto civilizatório maior.
De acordo com o livro "Projetos
para o Brasil", da historiadora Miriam Dolhnikoff, as idéias de Bonifácio incluíam a substituição da
mão-de-obra escrava pela assalariada, a integração dos índios e até
a defesa da reforma agrária.
O panteão em Santos, inaugurado em 1923, no Dia da Independência, não chama a atenção do
pedestre. Alguns até o confundem como uma extensão da construção ao lado, o Conjunto do
Carmo, uma igreja do século 18
em estilo barroco.
A visita vale para observar o
monumento projetado pelo escultor brasileiro Rodolpho Bernadelli, a urna em jacarandá, o templo em mármore e, claro, para
resgatar um pouco da cidadania.
Panteão - praça Barão do Rio Branco, s/
nš; de segunda a sexta, das 8h às 18h;
fim-de-semana e feriado, das 9h às 17h.
Texto Anterior: Cheiro de café: Centro de Santos guarda memórias da antiga riqueza Próximo Texto: Bonde restaurado carrega passageiros e resgata o passado Índice
|