São Paulo, segunda, 29 de junho de 1998

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TURQUIA
Maior cidade do país tem 8 milhões de habitantes e é ponto de partida preferido para visitar diversas regiões
A frenética Istambul pode viciar o visitante

do "Notícias Populares"

Cruzar o agitado estreito de Bósforo, no fim da tarde, talvez seja a melhor forma de entender a unidade de uma cidade rasgada pelo limite entre a Ásia Menor e a Europa. Istambul, a maior cidade da Turquia, com cerca de 8 milhões de habitantes, é frenética e viciante: quanto mais se fica, mais tempo se quer permanecer.
Escolhida pelos turistas como ponto de partida das mais diferentes viagens pelo país, a metrópole mostra como é simples e barato visitar as atrações turcas. Mesmo para quem dispensa excursões e leva tudo o que precisa em uma mochila, não existem muitas dificuldades para se desbravar esse caldeirão de culturas e influências.
A máquina fotográfica dos viajantes normalmente começa a ser disparada na praça que fica entre a Mesquita Azul e a basílica de Santa Sofia, no bairro de Sultan Ahmet. É difícil decidir qual dos dois deve ser visitado primeiro.
Santa Sofia tem uma história espetacular. Foi construída em 537 como uma igreja, virou mesquita com a queda de Constantinopla, em 1453, e, em 1935, passou a ser um museu. O resultado dessa linha do tempo conturbada é uma atmosfera que faz muito turista esquecer do tempo dentro do templo. A beleza dos mosaicos cristãos contrasta com a força dos painéis gigantes escritos em árabe.
Flores e formas geométricas
Do outro lado da praça, a Mesquita Azul esconde um interior não menos fantástico. Os visitantes devem ir com o pescoço preparado para ficar com a cabeça tombada para trás durante um bom tempo. Como em qualquer mesquita, a decoração interna da cúpula não traz figuras humanas ou animais. São as flores e as formas geométricas que ditam a estética.
O palácio Topkapi, a menos de um quilômetro de Santa Sofia, é outro que abusa do direito de ser interessante. Residência de vários sultões desde o século 15, tem como destaque os cômodos do harém e as salas que guardam jóias centenárias. ( DÉCIO GALINA)



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