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O patinho feio é
dinamarquês
do enviado especial
Traduzido para mais de cem línguas, o escritor dinamarquês Hans
Christian Andersen (1805-1875) é
um dos maiores contadores de história da literatura infantil.
Sua criação mais conhecida é um
conto de fada sobre o patinho que
se achava feio até descobrir que, na
verdade, era um belo cisne branco.
Outra história de Andersen deu
origem ao monumento que hoje é
considerado símbolo da capital dinamarquesa: a pequena sereia,
construído em 1913.
A vida de Andersen também daria um de seus contos. Nasceu em
uma família pobre -sua mãe era
lavadeira, e o pai era um sapateiro
que morreu cedo.
Mas há quem sustente que ele seria um filho bastardo do rei Christian 8º com uma jovem condessa.
Andersen nunca se casou, o que
acrescentou molho às histórias
-não muito infantis- sobre sua
virilidade.
Outro nome da literatura que ultrapassou as fronteiras dinamarquesas foi o da romancista Karen
Blixter (1885-1962).
Ela viveu 17 anos em uma plantação de café no Quênia e foi personificada nas telas por Meryl Streep
em "Entre Dois Amores", baseado em seu livro "Den Afrikanske
Farm". "A Festa de Babette"
também foi tirado de um livro seu.
Sua casa em Rungsted (norte de
Copenhague) -onde nasceu, viveu com os pais e, mais tarde, morou sozinha- virou um museu
que conserva o mobiliário da escritora tal como quando ela vivia.
Também expõe livros, fotos e
quadros que ela pintou. Karen está
enterrada no jardim da casa.
(LAR)
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