São Paulo, segunda, 29 de setembro de 1997.



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Oslo é a mais antiga capital escandinava

do enviado especial

Nem só de vida noturna vive Oslo. Fundada em 1050, a capital norueguesa é a mais antiga das capitais da Escandinávia.
O centro da cidade mescla prédios antigos com construções recentes, caracterizadas pelo experimentalismo e uso do vidro, metais aparentes e concreto.
Na região do porto, onde estão os barcos-restaurantes e diversos cafés, estão concentrados prédios de apartamento e comerciais.
Percorrer o píer é um programa agradável e revela diversos barcos e veleiros que podem ser alugados para um passeio pelo fiorde da capital norueguesa.
O trajeto do porto ao centro -onde ficam o Parlamento, a galeria de arte onde está "O Grito", de Edvard Munch (1863-1944), e o Palácio Nacional- é feito em 20 minutos à pé. Pelo caminho é fácil deparar com refugiados e imigrantes de diversas etnias e religiões.
São comuns os restaurantes étnicos, mas é praticamente impossível comer o afamado bacalhau norueguês. É mais fácil encontrar um peixe semelhante -o hadoque- ou o salmão, titular absoluto da maioria dos cardápios.
Quadros e esculturas
Um pouco afastado do centro, fica o museu Munch, o mais conhecido pintor norueguês, precursor do expressionismo. São 5.000 desenhos e pinturas que traçam a trajetória do artista. O ingresso custa 40 coroas.
Com entrada gratuita, o parque Vigeland é uma experiência interessante. O local é uma imensa área verde com 192 obras em ferro, bronze e granito produzidas em tamanho natural pelo escultor Gustav Vigeland.
O trabalho tenta mostrar as emoções humanas e representar o homem em todas as fases da vida, da infância à velhice.
Por todos os lados, em meio ao jardim, crianças, jovens e idosos brincam, patinam, pedalam, lêem, namoram, fazem piquenique ou simplesmente celebram o ócio. Um bom programa para as manhãs de domingo.
Interior da Noruega
Percorrer o interior da Noruega é como entrar num túnel do tempo, principalmente se o viajante passou antes por Oslo. As estradas estreitas propiciam uma viagem agradável em meio a uma região verde e montanhosa.
As pequenas fazendas com coloridas casas típicas, igrejas diminutas e criações de ovelhas compõem o cenário mais que bucólico.
Não é difícil deparar com cachoeiras, como a Steinsdalsfossen, ou rios com corredeiras e águas limpas, como o Laerdau.
Bem próximo às estradas, no alto das montanhas, o viajante pode se intrigar com coloridas bandeiras norueguesas pintadas nas pedras.
O costume vem da Segunda Guerra Mundial, quando o país foi ocupado pelos nazistas e os membros da resistência protestavam contra a presença alemã. (LHR)


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