Bonecas em janela de uma casa na parte antiga da cidade de Bergen Vista do casario de madeira colorida, característica da cidade histórica Telhados típicos no bairro de Bryggen, parte mais antiga de Bergen do enviado especial à Escandinávia

A Noruega não é apenas a terra do bacalhau, dos vikings e dos caçadores de baleia. Também é conhecida como a terra dos fiordes.
Formações geológicas de origem glacial, os fiordes são profundas escavações entre as montanhas. Eles permitem a entrada do mar em direção ao continente.
Em alguns casos, como o do Sogne, conhecido como o rei dos fiordes por suas dimensões, a profundidade chega a 1.300 m em alguns pontos dos seus 200 km, passando por trechos onde as montanhas atingem 1.000 m de altura.
Para percorrer esse fiorde, uma opção é ir até Balestrand ou Gudvangen e tomar uma balsa que percorre boa parte da região.
De Balestrand é possível tomar o "ferryboat" até Gudvangen e se aventurar em um passeio de duas horas por águas limpas e geladas em meio a montanhas e vilas.
Os barcos são bem equipados, com lanchonetes e poltronas confortáveis. Do alto do deque é possível ter um visão de 360ø do lugar. Os preços são razoáveis: 185 coroas por carro ou 35 coroas por pessoa que estiver viajando a pé.
A balsa chega a uma região montanhosa e bucólica, onde é possível percorrer trilhas de bicicleta ou fazer caminhadas. Voss, uma pequena cidade à beira de um lago, é um centro de práticas esportivas.
É ponto de partida para raftings, caminhadas, passeios de barco, cavalgadas e vôos em hidroaviões. No Aktive Voss Adventure Sentre Rafting (tel. local: 56-61-3630) é possível obter informações.
A cerca de três horas de carro, fica outro fiorde, o Hardanger (180 km). É conhecido como fiorde das frutas, pois nas suas margens são cultivadas maçãs, peras e ameixas.
Barcos partem frequentemente de Bergen em direção a esses dois fiordes. Os preços variam de 240 coroas a 320 coroas. É fundamental obter informações antes de planejar algum passeio, já que as partidas variam de acordo com as condições climáticas e épocas do ano. (LUIZ HENRIQUE RIVOIRO)


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