São Paulo, Segunda-feira, 29 de Novembro de 1999


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NOVA ZELÂNDIA
Auckland não esconde sua paixão pela água e abriga competição internacional de iatismo
Cidade tem 80 mil barcos particulares

do enviado à Nova Zelândia

Espremida entre o mar da Tasmânia e o oceano Pacífico, Auckland não esconde sua paixão pela água. De cada 11 moradores da maior cidade neozelandesa, 1 possui barco. São mais de 80 mil embarcações particulares atracadas nos dois portos que cercam a cidade, o Waitemata, a leste, e o Manukau, a oeste.
Essa relação com o mar transforma o iatismo na principal atração da cidade.
Diariamente, dezenas de veleiros deixam Waitemata levando visitantes em passeios pelo golfo Hauraki. São cruzeiros que duram de duas a cinco horas e custam entre NZ$ 50 e NZ$ 90. Os mais longos incluem uma refeição a bordo.
Além de ser uma oportunidade para conhecer a costa e as ilhas da região, velejar em Auckland tem outro motivo de interesse até março de 2000.
No último dia 18 de outubro, começou a America's Cup no golfo Hauraki. Realizada quadrienalmente desde 1851, é a mais antiga competição internacional de iatismo e a mais importante para barcos de grande porte.
Na primeira etapa, a Louis Vuitton Cup, 11 equipes competem entre si em cinco fases, até fevereiro do ano que vem. O time vencedor ganhará o direito de disputar a America's Cup contra o Black Magic, veleiro dos donos da casa, que conquistaram a última edição do torneio, em 95.
Os barcos viraram uma atração a mais para os visitantes, que desde setembro já podiam ver treinando veleiros como os da equipe italiana Prada, da qual faz parte o brasileiro Torben Grael.

Em terra
Mas Auckland, a maior e mais populosa cidade do país, com cerca de 1 milhão de habitantes, tem outros atrativos além das atividades marítimas. Um deles é a árvore que se encontra no topo de One Tree Hill, colina de onde se tem uma das melhores vistas.
Pinheiro europeu de 125 anos que foi transformado em um dos símbolos da cidade, a árvore é um ponto turístico com os dias contados. Desde que foi atacada por um ativista maori em 1994, ela está sendo sustentada por cintas de aço e, segundo especialistas, deve morrer em dois anos.
Sua situação se agravou na primeira quinzena de setembro, quando sofreu outro ataque, com serra elétrica, realizado por uma família que protestava contra o fechamento de uma escola.
A outra parada obrigatória para quem quer apreciar a vista é a Sky Tower. Com 328 metros da base ao topo e mais alta que a Torre Eiffel, a moderna estrutura de concreto é também um complexo de lazer chamado Sky City.
O local possui um hotel, quatro restaurantes, um teatro para 700 pessoas e dois cassinos abertos ao público, um deles, o maior do país.
(LEONARDO CRUZ)

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