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AMISTOSO
Colombiano faz questão de agradar a forasteiro
DO ENVIADO ESPECIAL À COLÔMBIA
Ao contrário dos suecos, que
consideram olhares diretos como
"uma invasão", os colombianos
têm o hábito de "mirar" graciosamente os olhos das pessoas -sobretudo as do sexo oposto.
Desinibidos, os colombianos
sempre querem conversa e estão
dispostos a falar sobre qualquer
assunto proposto pelo turista.
Por causa disso é praticamente
impossível ficar muito tempo perdido na Colômbia. Se um turista
demonstrar que não sabe exatamente onde está, muito provavelmente ele será abordado por um
nativo que perguntará qual é o seu
destino e indicará o caminho.
Se for preciso, ele é capaz de
acompanhar o forasteiro -ainda
que pretenda ir na direção oposta-, só para ter certeza de que o
viajante não se perdeu novamente pelo trajeto.
Naturalmente, é mais fácil encontrar ajuda em cidades menores, como San Andrés e Cartagena, do que na capital, Bogotá.
Além disso, a população das cidades litorâneas é reconhecidamente mais desinibida do que a das cidades interioranas.
Com sorte, o turista será abordado na rua por pessoas interessadas em bater papo.
O melhor disso tudo é que, ao
contrário do que acontece em Cuba, essas pessoas normalmente
não estão interessadas em tirar dinheiro do turista.
Festas
Os colombianos adoram uma
"rumba" (festa). Nas cidades mais
turísticas, há dezenas de bares e
restaurantes que funcionam até
altas horas -e, normalmente,
têm música ao vivo.
Quase não existem estabelecimentos reservados apenas aos turistas. Além de ter a oportunidade
de conviver com os nativos, isso
faz com que os visitantes paguem
os preços praticados para os colombianos -bastante baixos para padrões brasileiros.
Entrar em qualquer bar, ainda
que sozinho, é ter a certeza de que
a noite será muito animada e a
conversa, enriquecedora.
(ROBERTO COSSO)
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