São Paulo, segunda-feira, 30 de julho de 2001

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AMISTOSO

Colombiano faz questão de agradar a forasteiro

DO ENVIADO ESPECIAL À COLÔMBIA

Ao contrário dos suecos, que consideram olhares diretos como "uma invasão", os colombianos têm o hábito de "mirar" graciosamente os olhos das pessoas -sobretudo as do sexo oposto.
Desinibidos, os colombianos sempre querem conversa e estão dispostos a falar sobre qualquer assunto proposto pelo turista.
Por causa disso é praticamente impossível ficar muito tempo perdido na Colômbia. Se um turista demonstrar que não sabe exatamente onde está, muito provavelmente ele será abordado por um nativo que perguntará qual é o seu destino e indicará o caminho.
Se for preciso, ele é capaz de acompanhar o forasteiro -ainda que pretenda ir na direção oposta-, só para ter certeza de que o viajante não se perdeu novamente pelo trajeto.
Naturalmente, é mais fácil encontrar ajuda em cidades menores, como San Andrés e Cartagena, do que na capital, Bogotá. Além disso, a população das cidades litorâneas é reconhecidamente mais desinibida do que a das cidades interioranas.
Com sorte, o turista será abordado na rua por pessoas interessadas em bater papo.
O melhor disso tudo é que, ao contrário do que acontece em Cuba, essas pessoas normalmente não estão interessadas em tirar dinheiro do turista.

Festas
Os colombianos adoram uma "rumba" (festa). Nas cidades mais turísticas, há dezenas de bares e restaurantes que funcionam até altas horas -e, normalmente, têm música ao vivo.
Quase não existem estabelecimentos reservados apenas aos turistas. Além de ter a oportunidade de conviver com os nativos, isso faz com que os visitantes paguem os preços praticados para os colombianos -bastante baixos para padrões brasileiros.
Entrar em qualquer bar, ainda que sozinho, é ter a certeza de que a noite será muito animada e a conversa, enriquecedora.
(ROBERTO COSSO)



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