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Bairro luso é aula de história sobre descobrimentos
MÁRCIO SAMPAIO
ENVIADO ESPECIAL A BELÉM
Ser um bairro conhecido no
mundo todo como berço de um
dos doces mais gostosos da culinária portuguesa já seria motivo suficiente para entrar no
roteiro de lugares a conhecer
numa visita a Lisboa.
Mas Belém, subdistrito histórico de Lisboa onde o historiador e escritor romântico
Alexandre Herculano (1810-1877) foi presidente da Câmara,
reserva encantos além dos afamados -e algo secretos- pastéis de Belém.
Isso porque Belém fica na foz
do rio Tejo, onde as águas do rio
se encontram com o mar. Era
de lá que partiam as caravelas
para as viagens dos descobrimentos. E era para lá que elas
voltavam, fomentando uma era
áurea em Portugal, que seguiu
até meados do século 17.
Para conhecer um pouco
dessa história, entre uma mordida e outra nos irresistíveis
pastéis de Belém, não deixe de
visitar o mosteiro dos Jerônimos e a torre de Belém.
Veja ainda o Padrão dos Descobrimentos, de 1960. Nessa gigantesca caravela estilizada, d.
Henrique, o Navegador (1394-1460), ergue-se à proa com uma
diminuta nau em mãos. A ele,
unem-se 33 esculturas de personalidades lusas, como Camões (1524-1580) -com um
exemplar de "Os Lusíadas"- e
o pintor Nuno Gonçalves, bem
como famosos navegadores,
cartógrafos e reis.
Ali, passe no museu da Electricidade, no edifício da Central
Tejo, que forneceu energia à
Lisboa do início do século 20.
Hoje, ele explica as energias renováveis, a produção e a distribuição de eletricidade.
Na década de 1990, Belém
iniciou uma onda de revitalização que incluiu a abertura do
Centro Cultural de Belém
(www.ccb.pt) e de um hotel
cinco estrelas da rede Altis
(www.altishotels.com) onde
há um spa e restaurantes de alta gastronomia.
MÁRCIO SAMPAIO viajou a Lisboa a convite do
Altis Belém Hotel & SPA
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