São Paulo, quinta-feira, 30 de agosto de 2007

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Há vantagens e desvantagens de alugar carro em SP, BH e Rio

DA REDAÇÃO

Quando vale a pena alugar um carro no Brasil? A resposta depende dos planos do turista e da metrópole em questão. Quem visita São Paulo, por exemplo, pode se beneficiar caso conheça a cidade a ponto de driblar o trânsito caótico. No emaranhado que é a capital paulista, inexperientes devem pesar se vale a despesa extra de incluir na locação o GPS, sistema de orientação por satélite.
Para fugir do trânsito, não há fórmula mágica, mas o bom senso manda evitar os horários de pico do início da manhã e do fim da tarde, por exemplo.
Também vale a pena pesar os gastos com estacionamento e manobristas e, como em São Paulo há muitos casos de furtos e roubos, é recomendável escolher uma boa opção de seguro.

Belo Horizonte
Em Belo Horizonte, o carro é um grande companheiro para conhecer os principais (e distantes) pontos da cidade, como o conjunto arquitetônico da Pampulha, na zona norte, e o parque das Mangabeiras e a praça do Papa, com vista para toda a capital mineira, aos pés da serra do Curral, na zona sul.
A quantidade exagerada de ladeiras também é um ponto a ser considerado. A distância entre o aeroporto de Confins e o centro de BH é outro quesito a se levar em conta. Os ônibus executivos fazem o trajeto por R$ 14,75, mas, para quem pegaria um táxi no aeroporto, alugar um veículo sai mais em conta.
Outra vantagem do carro é a proximidade de BH com cidades históricas como Ouro Preto, Mariana e Congonhas do Campo. Nesse caso, é bom garantir quilometragem livre ao acertar o plano de locação.

Rio de Janeiro
No Rio, a disposição geográfica da capital carioca, entre as montanhas e o mar, facilita a orientação. Quem pega e deixa o carro numa das locadoras na área do aeroporto, seja no Santos Dumont ou no Galeão, de cara já economiza o táxi.
Os horários de pico incluem trânsito moroso, há possibilidade de perigo nos túneis, mas o automóvel, afinal, viabiliza diversos passeios.
Ir até a Barra da Tijuca, onde, além da praia, há atrações como o mercado de peixes -com restaurantes como o La Plancha-, ou à Prainha, praia ainda cercada pela natureza: esses passeios seriam impensáveis para quem usa condução.
E até percorrer o centro a pé nos finais de semana, usando o estacionamento da Menezes Cortes, é roteiro que pode ser feito com a ajuda do carro. Ali, instituições como CCBB, Casa França-Brasil e Museu Nacional de Belas Artes alegram os que têm fome de cultura.
Já quem caça restaurantes populares pode ir até São Cristóvão, onde o Adegão Português serve lautas bacalhoadas.
Na orla, há um serviço de kombis divertido, mas, de carro, é um prazer fazer o percurso ao longo de Copacabana e de Ipanema, subindo a avenida Niemeyer em direção ao shopping Fashion Mall, que, além de lojas, tem restaurantes e cinemas. Lembre-se de que, nos finais de semana, as avenidas da orla são interrompidas -e o carro cede lugar para a imperdível caminhada do carioca.

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