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Há vantagens e desvantagens de alugar carro em SP, BH e Rio
DA REDAÇÃO
Quando vale a pena alugar
um carro no Brasil? A resposta
depende dos planos do turista e
da metrópole em questão.
Quem visita São Paulo, por
exemplo, pode se beneficiar caso conheça a cidade a ponto de
driblar o trânsito caótico. No
emaranhado que é a capital
paulista, inexperientes devem
pesar se vale a despesa extra de
incluir na locação o GPS, sistema de orientação por satélite.
Para fugir do trânsito, não há
fórmula mágica, mas o bom
senso manda evitar os horários
de pico do início da manhã e do
fim da tarde, por exemplo.
Também vale a pena pesar os
gastos com estacionamento e
manobristas e, como em São
Paulo há muitos casos de furtos
e roubos, é recomendável escolher uma boa opção de seguro.
Belo Horizonte
Em Belo Horizonte, o carro é
um grande companheiro para
conhecer os principais (e distantes) pontos da cidade, como
o conjunto arquitetônico da
Pampulha, na zona norte, e o
parque das Mangabeiras e a
praça do Papa, com vista para
toda a capital mineira, aos pés
da serra do Curral, na zona sul.
A quantidade exagerada de
ladeiras também é um ponto a
ser considerado. A distância
entre o aeroporto de Confins e
o centro de BH é outro quesito
a se levar em conta. Os ônibus
executivos fazem o trajeto por
R$ 14,75, mas, para quem pegaria um táxi no aeroporto, alugar
um veículo sai mais em conta.
Outra vantagem do carro é a
proximidade de BH com cidades históricas como Ouro Preto, Mariana e Congonhas do
Campo. Nesse caso, é bom garantir quilometragem livre ao
acertar o plano de locação.
Rio de Janeiro
No Rio, a disposição geográfica da capital carioca, entre as
montanhas e o mar, facilita a
orientação. Quem pega e deixa
o carro numa das locadoras na
área do aeroporto, seja no Santos Dumont ou no Galeão, de
cara já economiza o táxi.
Os horários de pico incluem
trânsito moroso, há possibilidade de perigo nos túneis, mas
o automóvel, afinal, viabiliza
diversos passeios.
Ir até a Barra da Tijuca, onde,
além da praia, há atrações como o mercado de peixes -com
restaurantes como o La Plancha-, ou à Prainha, praia ainda
cercada pela natureza: esses
passeios seriam impensáveis
para quem usa condução.
E até percorrer o centro a pé
nos finais de semana, usando o
estacionamento da Menezes
Cortes, é roteiro que pode ser
feito com a ajuda do carro. Ali,
instituições como CCBB, Casa
França-Brasil e Museu Nacional de Belas Artes alegram os
que têm fome de cultura.
Já quem caça restaurantes
populares pode ir até São Cristóvão, onde o Adegão Português serve lautas bacalhoadas.
Na orla, há um serviço de
kombis divertido, mas, de carro, é um prazer fazer o percurso
ao longo de Copacabana e de
Ipanema, subindo a avenida
Niemeyer em direção ao shopping Fashion Mall, que, além de
lojas, tem restaurantes e cinemas. Lembre-se de que, nos finais de semana, as avenidas da
orla são interrompidas -e o
carro cede lugar para a imperdível caminhada do carioca.
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