São Paulo, segunda-feira, 30 de dezembro de 2002

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Champs-Elysées e Torre Eiffel ficam ainda mais iluminadas e testemunham comemorações com champanhe nacional

Paris brinda visitantes na virada do ano

Remy de la Mauviniere/Associated Press -22.nov.2001
Vista da Torre Eiffel do alto da catedral de Notre-Dame


FABIO MARRA
ENVIADO ESPECIAL A PARIS

Paris fica ainda mais charmosa nesta época -e não é por acaso que a palavra "Réveillon", que rima com ano bom, é francesa. A temperatura próxima de zero modifica o cenário, as folhas caem diante do prenúncio de neve e, com as árvores nuas, a arquitetura da cidade resplandece.
Fiel à sua própria tradição, a cidade luz se ilumina ainda mais na época das festas de fim de ano e as avenidas recebem decorações especiais, principalmente a Champs-Elysées, na qual os franceses comemoraram o fim de duas Guerras Mundiais, em 1918 e 1945, e o bicentenário da Revolução Francesa, em 1989.
Os principais pontos turísticos ficam no entorno da mais célebre via de Paris e, se o frio não impedir, a proximidade entre eles dispensa a necessidade de táxis ou aluguel de carros. O sistema de metrô é bastante eficiente e para chegar à avenida é possível descer, por exemplo, nas estações Franklin D. Roosevelt, George V e Champs-Elysées-Clémenceau.
Ponto culminante, a Torre Eiffel (metrô Bir Hakeim) é o outro ícone que, com estrutura de ferro de 324 m, marca a chegada do Ano Novo. Criada para ser temporária e impressionar os visitantes durante a Exposição Universal, em 1889, acabou virando símbolo -e até serviu de suporte para o painel digital que fez a contagem regressiva para o ano 2000.
Projeto de Gustave Eiffel (1832-1923), a torre foi a edificação mais alta do mundo até 1931 (quando surgiu o Empire State Building, em Nova York) e, junto com o Arco do Triunfo, é um dos chamarizes dos turistas que querem se despedir do ano velho. Em ambos os locais, garrafas de champanhe nacional são estouradas na direção dos monumentos ao final da contagem regressiva.
O Arco do Triunfo, na praça Charles de Gaulle Étoile, foi idealizado pelo imperador Napoleão Bonaparte (1769-1821) para comemorar as vitórias do seu Exército. A obra monumental de 50 m de altura é ornamentada com baixos-relevos de artistas do século 19, como François Rude. As 12 avenidas nos arredores, incluindo a Champs-Elysées, podem ser divisadas do alto da plataforma. Canteiros de flores entrecortados por fontes entusiasmam casais e turistas. Pavilhões, como o palácio das Indústrias, criados em 1838 e utilizados em 1855 como cenário da Feira Mundial, completam o cenário.
Hoje o local é ocupado por comércio chique, cafés e restaurantes. Nesta época do ano, a partir das 17h, quando a noite chega, a avenida fica iluminada com a decoração de fim de ano e parece brilhar ainda mais na última noite do ano: feliz 2003!

Fabio Marra, editor-adjunto de Arte, viajou a convite do Grupo Accor, da Carlson Wagonlit Travel e da British Airways.


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