São Paulo, segunda-feira, 30 de dezembro de 2002

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Sacré Coeur descortina visão da cidade luz

DO ENVIADO ESPECIAL

Na última noite do ano, a colina de Montmartre vira guarida para quem aprecia o brilho no céu de Paris produzido pela queima de fogos. O objetivo é alcançar o topo até a Sacré Coeur, a admirável basílica erguida de 1875 a 1914 na parte mais alta da cidade.
Construída em estilo neobizantino, o templo tem um mosaico de Cristo que preenche toda a abóbada central. No campanário, os sinos são os mais pesados do mundo -o maior pesa 20 toneladas. Diante da igreja, terraços separam os degraus das escadarias que descem a colina. Ornamentados por canteiros, descortinam uma bela visão de Paris.
Dá para chegar lá a pé, se a temperatura ajudar, ou de funicular. O bairro é reduto de artistas e, desde o século 19, atores, escritores, cantores, pintores e escultores sobem a colina para trocar idéias.
Em Montmartre, até o metrô cheira a tinta dos pincéis dos artistas. A estação Abbesses é um museu moderno. Além de artistas, as estreitas ruas concentram uma multidão de turistas. Cada um dos monumentos está identificado com placas. No caminho, surpresas: ainda funciona o restaurante que, em 1814, era o favorito dos soldados russos.
Há também o espaço Salvador Dalí, o museu de Montmartre e o último vinhedo, remanescente do período em que a colina era coberta de parreiras. O centro turístico fica na praça do Tertre, onde artistas expõem seus trabalhos. Próxima à praça fica a famosa casa de espetáculos e cabaré Moulin Rouge, onde, há sete séculos, havia um moinho. (FM)


Texto Anterior: Salut: Paris brinda visitantes na virada do ano
Próximo Texto: Museu local dedica mostra a Modigliani
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.