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Sacré Coeur descortina visão da cidade luz
DO ENVIADO ESPECIAL
Na última noite do ano, a colina de Montmartre vira guarida para quem aprecia o brilho
no céu de Paris produzido pela
queima de fogos. O objetivo é
alcançar o topo até a Sacré
Coeur, a admirável basílica erguida de 1875 a 1914 na parte
mais alta da cidade.
Construída em estilo neobizantino, o templo tem um mosaico de Cristo que preenche
toda a abóbada central. No
campanário, os sinos são os
mais pesados do mundo -o
maior pesa 20 toneladas. Diante da igreja, terraços separam
os degraus das escadarias que
descem a colina. Ornamentados por canteiros, descortinam
uma bela visão de Paris.
Dá para chegar lá a pé, se a
temperatura ajudar, ou de funicular. O bairro é reduto de artistas e, desde o século 19, atores, escritores, cantores, pintores e escultores sobem a colina
para trocar idéias.
Em Montmartre, até o metrô
cheira a tinta dos pincéis dos
artistas. A estação Abbesses é
um museu moderno. Além de
artistas, as estreitas ruas concentram uma multidão de turistas. Cada um dos monumentos está identificado com
placas. No caminho, surpresas:
ainda funciona o restaurante
que, em 1814, era o favorito dos
soldados russos.
Há também o espaço Salvador Dalí, o museu de Montmartre e o último vinhedo, remanescente do período em que
a colina era coberta de parreiras. O centro turístico fica na
praça do Tertre, onde artistas
expõem seus trabalhos. Próxima à praça fica a famosa casa
de espetáculos e cabaré Moulin
Rouge, onde, há sete séculos,
havia um moinho.
(FM)
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