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Quartier Latin dá aula de história
DO ENVIADO ESPECIAL
Palco das principais manifestações estudantis de 1968, quando
jovens levantaram suas bandeiras
para protestar contra as regras
educacionais e inspiraram estudantes de todo o mundo a lutar
por causas revolucionárias, o
bairro Quartier Latin ainda exala
um ar intelectual.
Sede de uma das universidades
mais respeitadas do mundo, a
Sorbonne, o Quartier Latin foi assim batizado por Rabelais devido
ao latim, que era falado pelos professores e pelos universitários nas
salas de aula e nas ruas.
A história do bairro é bem antiga: a rua St. Jacques era umas das
principais vias de entrada e saída
para os romanos e é ponto de parada indispensável em um passeio pela cidade.
Butiques modernas, cinema de
vanguarda, cafés e livrarias se
misturam com construções históricas, como a igreja St. Severin e o
Panthéon, gigantesca construção
iniciada em 1764 onde estão sepultados alguns dos orgulhos da
França: Voltaire, Victor Hugo,
Jean-Jacques Rousseau, Émile
Zola e Louis Braille.
Uma admirável coleção de arte
medieval está no museu de Cluny,
construído em ruínas compradas
em 1833 pelo empresário Alexandre du Sommerard. Quando ele
morreu, em 1842, o museu foi
vendido ao governo francês.
Um café no bulevar St. Michel,
de 1869, é boa pedida para uma
pausa no passeio.
(FM)
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