São Paulo, segunda-feira, 30 de dezembro de 2002

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Quartier Latin dá aula de história

DO ENVIADO ESPECIAL

Palco das principais manifestações estudantis de 1968, quando jovens levantaram suas bandeiras para protestar contra as regras educacionais e inspiraram estudantes de todo o mundo a lutar por causas revolucionárias, o bairro Quartier Latin ainda exala um ar intelectual.
Sede de uma das universidades mais respeitadas do mundo, a Sorbonne, o Quartier Latin foi assim batizado por Rabelais devido ao latim, que era falado pelos professores e pelos universitários nas salas de aula e nas ruas.
A história do bairro é bem antiga: a rua St. Jacques era umas das principais vias de entrada e saída para os romanos e é ponto de parada indispensável em um passeio pela cidade.
Butiques modernas, cinema de vanguarda, cafés e livrarias se misturam com construções históricas, como a igreja St. Severin e o Panthéon, gigantesca construção iniciada em 1764 onde estão sepultados alguns dos orgulhos da França: Voltaire, Victor Hugo, Jean-Jacques Rousseau, Émile Zola e Louis Braille.
Uma admirável coleção de arte medieval está no museu de Cluny, construído em ruínas compradas em 1833 pelo empresário Alexandre du Sommerard. Quando ele morreu, em 1842, o museu foi vendido ao governo francês.
Um café no bulevar St. Michel, de 1869, é boa pedida para uma pausa no passeio. (FM)


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