São Paulo, segunda-feira, 30 de dezembro de 2002

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

AVIAÇÃO

Empresa deve reduzir pessoal em 23% até 2004 para equilibrar contas

Para driblar crise, British investirá "só o necessário"

DO ENVIADO ESPECIAL

Como todas as empresas aéreas, a gigante British Airways (BA) também tenta driblar a pior crise da história da aviação, que teve início após os ataques terroristas de 11 de setembro de 2001 nos EUA. Mas, ao contrário da maioria das companhias, a empresa britânica espera terminar 2002 com faturamento positivo.
"Infelizmente, para manter as contas no azul, teremos que reduzir o quadro de pessoal em 23% até 2004", diz George Stinnes, diretor de relações com os investidores da BA. Entre as grandes empresas, a que aparentemente mais sentiu os efeitos do terrorismo foi a United Airlines (UAL), segunda maior companhia aérea do mundo, depois da sua rival American Airlines (AA). A UAL teve prejuízo de US$ 2,1 bilhões só no ano passado -e os atentados ocorreram em setembro.
Com a redução global do número de passageiros, a BA segue a tendência mundial de reduzir custos. "O plano para a estabilidade é o de investir só no que for necessário; economizar ao máximo, sem perder a qualidade dos serviços", diz Stinnes. Com essa estratégia, a empresa pode acumular 2 bilhões de libras (cerca de 3,07 bilhões) em caixa. Stinnes diz que as contas da BA estão se regularizando e espera que voltem ao patamar de agosto de 2001.
A retração mundial fez com que a concorrência por tarifas se tornasse acirrada, mas a BA decidiu optar por um serviço diferenciado, sem competir com as empresas que estão abaixando preços. (FABIO MARRA)


Texto Anterior: Hotelaria: Rede Sofitel abrirá unidade em convento histórico no Pelourinho
Próximo Texto: Fernando Gabeira: Como dizer "Feliz Ano Novo" em africano
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.