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AVIAÇÃO
Empresa deve reduzir pessoal em 23% até 2004 para equilibrar contas
Para driblar crise, British investirá "só o necessário"
DO ENVIADO ESPECIAL
Como todas as empresas aéreas, a gigante British Airways
(BA) também tenta driblar a pior
crise da história da aviação, que
teve início após os ataques terroristas de 11 de setembro de 2001
nos EUA. Mas, ao contrário da
maioria das companhias, a empresa britânica espera terminar
2002 com faturamento positivo.
"Infelizmente, para manter as
contas no azul, teremos que reduzir o quadro de pessoal em 23%
até 2004", diz George Stinnes, diretor de relações com os investidores da BA. Entre as grandes empresas, a que aparentemente mais
sentiu os efeitos do terrorismo foi
a United Airlines (UAL), segunda
maior companhia aérea do mundo, depois da sua rival American
Airlines (AA). A UAL teve prejuízo de US$ 2,1 bilhões só no ano
passado -e os atentados ocorreram em setembro.
Com a redução global do número de passageiros, a BA segue a
tendência mundial de reduzir
custos. "O plano para a estabilidade é o de investir só no que for necessário; economizar ao máximo,
sem perder a qualidade dos serviços", diz Stinnes. Com essa estratégia, a empresa pode acumular 2
bilhões de libras (cerca de 3,07
bilhões) em caixa. Stinnes diz que
as contas da BA estão se regularizando e espera que voltem ao patamar de agosto de 2001.
A retração mundial fez com que
a concorrência por tarifas se tornasse acirrada, mas a BA decidiu
optar por um serviço diferenciado, sem competir com as empresas que estão abaixando preços.
(FABIO MARRA)
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