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POLINÉSIA À AMERICANA
Paisagem possui vulcões e rochas negras
Visita a Big Island parece uma viagem de volta à Era Terciária
da enviada especial ao Havaí
Em Big Island (também conhecida como ilha Havaí), é difícil
eleger a visão mais tocante.
Os olhos ficam divididos entre a
imensidão negra das rochas vulcânicas que acompanham a estrada e parecem não ter fim -dando a impressão de que algum túnel do tempo nos levou de volta à
Era Terciária- e a imponência
dos picos vulcânicos do Mauna
Loa e do Mauna Kea.
Logo na saída do Aeroporto Internacional de Hilo, trafegando
pela Saddle Road (que corta a ilha
de leste a oeste), você é brindado
com as duas paisagens.
Na beira da estrada, grafites feitos com corais brancos, tirados
das poucas praias da ilha e aplicados sobre as rochas pretas, formam várias mensagens.
Imponentes e majestosos, o
Mauna Loa (grande montanha) e
o Mauna Kea (montanha branca)
estão um de cada lado da estrada.
No cume do Mauna Kea, que tem
4.139 metros e é o mais alto do
Havaí, é possível avistar uma camada de neve.
Muitos turistas costumam esquiar no local, enquanto outros
aproveitam o sol e o calor à beira-mar.
Mas as principais atrações da
ilha são os vulcões. Big Island foi
formada com as sucessivas erupções de cinco vulcões: Kilauea
(em atividade desde 83) e Mauna
Loa (última erupção em 84), ainda ativos; Hualalai, cuja última
erupção foi em 1801, Mauna Kea e
Kohala, que não tiveram erupções na história recente.
Para aproximar o turista dessa
história, foi criado no distrito de
Puna o Parque Nacional dos Vulcões, a 40 minutos do aeroporto
de Hilo, pela Highway 11 (a entrada custa US$ 10 por carro).
No coração do parque fica a caldeira do Kilauea. Cercado de crateras inativas, que soltam só fumacinha, o local é, segundo a mitologia havaiana, a casa da deusa
Pele, a única que não sucumbiu
ao fim da antiga religião e que ainda hoje é muito temida.
Várias trilhas e uma estrada ligando as crateras possibilita passeios a pé, de bicicleta ou de carro.
Só uma cratera, a Pu'u'Õ'õ, está
ativa. Não é permitido se aproximar dela. Para uma melhor visualização, é preciso sobrevoar o local de helicóptero. A aventura
custa de US$ 90 (na Island Adventures) a US$ 115 (na Helicopter
Volcano Tour e na Free Golf).
Informações sobre o parque e as
trilhas podem ser obtidas no centro de visitantes, logo na entrada.
Algumas crateras, por exemplo,
soltam fumaça sulfurosa, que pode ser prejudicial para quem tem
problemas respiratórios.
O parque oferece ainda passeios
por túneis formados nas rochas
pela passagem da lava quente. Informações atualizadas sobre a atividade vulcânica podem ser obtidas pelo telefone local 985-6000.
Praias
Por ser a mais jovem das ilhas,
Big Island é a que menos tem
praias. Mas também é a que oferece algumas das mais deslumbrantes: as praias de areia negra, que
proporcionam uma paisagem extremamente exótica.
As praias também são local de
desova de tartarugas marinhas.
Mexer com elas pode gerar multa
de US$ 50 mil. Sua areia negra é
formada pelos "escombros" das
explosões que sucedem o contato
da lava com a água do mar.
Com 10.473 km2 -pouco menor que a Jamaica-, Big Island é
a maior ilha do arquipélago. Todas as outras, juntas, cabem duas
vezes dentro dela.
Duas horas e meia de carro separam Kona (no extremo oeste)
de Hilo (no extremo leste), as cidades principais. Em Hilo ficam
os hotéis mais baratos. Kona, o
berço do triatlo, é ideal para quem
gosta de agito, com muitas lojas e
restaurantes. Waikoloa é a região
dos resorts de luxo.
(RGV)
Passeios de helicóptero - Helicopter
Volcano Tour: tel. local 329-7700; FreeGolf: tel. local 329-7700; Island Adventures: tel. local 961-6810; os helicópteros
levam de quatro a seis pessoas
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