São Paulo, Domingo, 02 de Maio de 1999
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"Roseanne" traz o humor da classe média norte-americana

da Reportagem Local

"Roseanne", que estréia amanhã, às 22h, no Multishow, é uma espécie "A Família Dinossauro" em carne e osso.
Produzida e idealizada pela humorista Roseanne (ex-Barr), a série mostra o cotidiano de uma família de classe média do meio-oeste americano.
O marido, John Goodman (de "Os Flintstones"), não tira as camisas xadrez e adora cerveja e televisão -é a própria inspiração do Dino.
Há duas filhas: a loira só pensa em beleza e namorados; a morena é mal-humorada e mais inteligente. Tem ainda o caçula e a irmã solteirona e neurótica.
Todos sem muito dinheiro, vivendo longe das grandes metrópoles e das boas universidades.
Mas a estrela do seriado é mesmo Roseanne. Sua personagem segue a mesma linha "alter-ego do comediante", como Jerry Seinfeld (de "Seinfeld") e Fran Drescher (da sitcom "The Nanny").
Ela nasceu em Utah e trabalhou como decoradora de vitrines e garçonete antes de começar a carreira, se apresentando como comediante em casas noturnas. Quando jovem, foi internada pelos pais num hospital psiquiátrico.
Mas foi seu talento para fazer graça que deu ao seriado seu enorme sucesso nos EUA. Lá, ela ganhou o título de "blue collar comedy queen", algo como "a rainha da comédia da classe trabalhadora" e acabou indo para o cinema. Fez, entre outros, "Ela é o Diabo", com Meryl Streep.
A série chega ao Brasil com uma defasagem de onze anos. Estreou em 1988 na rede ABC e ficou no ar por nove temporadas, até 1997. Agora, Roseanne apresenta um talk-show na NBC.


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